Saiba quais são os 11 crimes que a CPI da Covid deve indiciar Bolsonaro

A CPI também deve indiciar os filhos do presidente, ministros e ex-ministros; Saiba quem e quais crimes:

15/10/2021 16:39 / Atualizado em 18/10/2021 21:01

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve ser indiciado pela CPI da Covid por 11 crimes, na próxima terça-feira, 26, quando o relator, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) apresentará o relatório final dos trabalhos.

O presidente Jair Bolsonaro, participa do lançamento do Programa Genomas Brasil no Palácio do Planalto
O presidente Jair Bolsonaro, participa do lançamento do Programa Genomas Brasil no Palácio do Planalto - Agência Brasil/Valter Campanato

Veja quais são os 11 crimes que a CPI da Covid deve indiciar Bolsonaro

  1. Crime de epidemia com resultado de morte
  2. Crime de infração a medidas sanitárias preventivas
  3. Crime de emprego irregular de verba pública
  4. Crime pela incitação ao crime
  5. Crime de falsificação de documentos particulares
  6. Crime de charlatanismo
  7. Crime de Prevaricação
  8. Crime de genocídio de indígenas
  9. Crime contra a humanidade
  10. Crime de responsabilidade
  11. Crime de homicídio comissivo por omissão no enfrentamento da pandemia

Outros prováveis indiciados

A CPI também deve indiciar os filhos do presidente, ministros e ex-ministros

  • senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ): advocacia administrativa; incitação ao crime; improbidade administrativa;
  • deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP): incitação ao crime;
  • vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ): incitação ao crime;
  • Três ministros do governo Bolsonaro: Marcelo Queiroga (Saúde), Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral) e Wagner
  • Rosário (Controladoria Geral da União);
  • Dois ex-ministros: Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores).

Depois de mais de 5 meses de trabalho, a CPI entra agora em seus últimos dias. A expectativa dos senadores, é que o relatório já seja votado na quarta-feira, 20. Se aprovado pela maioria dos senadores da comissão, o documento será enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que terá a tarefa de conduzir as investigações sobre os indiciados com foro privilegiado, como o presidente Bolsonaro, ministros e parlamentares federais. Cabe à PGR levar as denúncias para a Justiça.