Acusado de estuprar menina de 4 anos e depois fugir é preso no ES
Eduardo Gonçalves de Souza estava escondido na casa de parentes em Vila Velha, segundo a polícia
A Policia Civil prendeu no último domingo, 19, Eduardo Gonçalves de Souza, suspeito de estuprar uma menina de 4 anos na Taquara, zone oeste do Rio de Janeiro, e depois fugir com os pais. O crime aconteceu no dia 9 de agosto e, desde então, o acusado estava sendo procurado pela Justiça. De acordo com as autoridades, ele estava escondido na casa de familiares em Vila Velha, no Espírito Santo.
Segundo os investigadores da 32º DP de Taquara, após cometer o crime, Eduardo viajou para a casa de parentes, onde permaneceu até a prisão que aconteceu no domingo. Após descobrirem que o jovem poderia estar no Espírito Santo, os policiais foram para lá, onde permaneceram por seis dias, até efetuarem a prisão do mesmo. Ele responderá por estupro de vulnerável.
Entenda o caso
A Justiça do Rio de Janeiro estava à procura de Eduardo Gonçalves de Souza, de 19 anos, desde o último dia 9 de agosto, após o mesmo ser acusado de estuprar uma menina de 4 anos, filha da empregada doméstica.
Na ocasião do crime, a mãe da criança deixou a filha na casa da patroa, que é mãe do suspeito, para resolver alguns problemas pessoais. Ao voltar para buscar a menina, ela percebeu que tinha algo diferente com a garota.
Ao constatar que a filha havia sido violentada sexualmente, ela levou a criança ao hospital e lá a vítima acabou recebendo 22 pontos internos e 8 pontos externos na região pubiana por causa da agressão.
Após a família denunciar o caso à polícia, a mãe e o padrasto de Eduardo fugiram com o acusado para um local até então desconhecido.
No ato da descoberta do crime, o jovem negou em um primeiro momento ter estuprado a criança, mas admitiu ter violentado a menina com os dedos.
DENUNCIE – DISQUE 100
Saiba a quem recorrer em caso de suspeita de violência sexual infanto-juvenil:
Conselhos Tutelares – Os Conselhos Tutelares foram criados para zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e adolescentes. A eles cabe receber a notificação e analisar a procedência de cada caso, visitando as famílias. Se for confirmado o fato, o Conselho deve levar a situação ao conhecimento do Ministério Público.
Varas da Infância e da Juventude – Em município onde não há Conselhos Tutleares, as Varas da Infância e da Juventude podem receber as denúncias.
Outros órgãos que também estão preparados para ajudar são as Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente e as Delegacias da Mulher. (Fonte: Unicef)