Bolsonaro é chamado de ‘assassino’ por crise da covid-19 em Manaus

O presidente limitou-se a apresentar dados do Portal da Transparência, em que mostra recursos transferidos aos municípios para enfrentamento da pandemia

15/01/2021 10:06

A crise que se instaurou em Manaus devido à falta de oxigênio levou muitos pacientes com covid-19 à morte nos últimos dias. De acordo com o G1, diversos órgãos federais e locais apresentaram nesta quinta-feira, 14, à Justiça Federal de Manaus uma ação civil pública em que afirmam que a responsabilidade é do governo federal em assegurar o fornecimento regular de oxigênio para os hospitais.

No Twitter, desde as primeiras notícias a respeito da situação no norte do país, Jair Bolsonaro (sem partido) figura nos trending topics como um dos assuntos mais comentados do microblog. O presidente é chamado de assassino pelos internautas.

Bolsonaro é chamado de assassino por crise da covid-19 em Manaus
Bolsonaro é chamado de assassino por crise da covid-19 em Manaus - reprodução/Instagram

Em resposta às diversas críticas feitas nas redes sociais, e por órgãos federais e locais, Bolsonaro limitou-se a publicar em suas redes sociais um print do Portal da Transparência em que revela os recursos transferidos para estados e municípios para o enfrentamento da pandemia.

Nas redes, o povo não deixou por menos. “Presidente assassino de seu próprio povo”, comentou um internauta. “Eleja um assassino, espere um genocídio”, disse outro. “Sob esse governo INCOMPETENTE e ASSASSINO, todo dia é dia D de DESESPERO, toda hora é hora H de HORROR”, escreveu a jornalista Rosana Hermann.

Veja abaixo as reações:

https://twitter.com/FeministaMona/status/1350030111517638657

https://twitter.com/PresidenteNaru1/status/1350029738803404800

https://twitter.com/spin64779100/status/1350026355577073666

Oxigênio para Manaus

Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) carregados de cilindros de oxigênio chegaram a Manaus no início da madrugada desta sexta-feira, 15. As aeronaves saíram de Guarulhos, SP, levando um total de 386 cilindros.

A ajuda foi organizada depois que hospitais da capital amazonense ficaram sem o insumo para atender os pacientes internados com covid-19. Muitos desses pacientes acabaram morrendo asfixiados pela falta de oxigênio. Veja mais aqui.