#BolsonaroFicaCalado viraliza após ataque dos EUA contra o Irã

O ataque matou o maior comandante militar do Irã e chefe da Guarda Revolucionária Islâmica, Qassem Soleimani

Brasileiros pedem que Bolsonaro não se envolva na crise entre EUA e Irã
Créditos: reprodução/Instagram/@jairmessiasbolsonaro
Brasileiros pedem que Bolsonaro não se envolva na crise entre EUA e Irã

O ataque dos Estados Unidos no Iraque nesta quinta-feira, 2, matou o maior comandante militar do Irã e chefe da Guarda Revolucionária Islâmica, Qassem Soleimani. O líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, prometeu nesta sexta, 3, “dura vingança” contra os EUA e declarou três dias de luto nacional.

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Com o aumento da tensão, algo em específico preocupa os brasileiros: a manifestação do presidente Jair Bolsonaro sobre o tema. Em meio a especulações a respeito de uma Terceira Guerra Mundial, os usuários do Twitter mostraram que nunca faltará criatividade para fazer memes. Desta vez, ele vieram acompanhados de um pedido em especial: #BolsonaroFicaCalado. A hashtag está entre os assuntos mais falados da rede social.

Além dessa hashtag, os outros temas mais comentados desta sexta são Irã e Estados Unidos e Terceira Guerra Mundial.

Veja a repercussão:

O ataque

Qassem Soleimani, o maior comandante militar do Irã e chefe da Guarda Revolucionária Islâmica, foi morto em um ataque aéreo realizado pelos Estados Unidos em Bagdá, capital do Iraque, na noite da última quinta-feira, 2. A Casa Branca não deu detalhes de como o ataque foi realizado.

A mídia estatal do Iraque relatou nesta sexta-feira, 3, que Soleimani, 62 anos, estava entre as vítimas do ataque, que teve como alvo o seu comboio, nas proximidades do Aeroporto de Bagdá. Segundo as forças de segurança do Iraque, ao menos nove pessoas morreram no ataque.

À esq., Hassan Rohani, presidente do Irã, cumprimenta o general Qassem Soleimani, que foi morto em ataque dos EUA
Créditos: Presidência do Irã/Fotos Públicas
À esq., Hassan Rohani, presidente do Irã, cumprimenta o general Qassem Soleimani, que foi morto em ataque dos EUA

O Departamento de Defesa dos EUA divulgou uma declaração informando que “sob o comando do presidente [Donald Trump], as forças armadas dos EUA agiram defensivamente de forma decisiva, matando Qassem Soleimani para proteger os indivíduos americanos no exterior”.

Soleimani era o comandante da unidade de elite Força Quds, uma brigada de forças especiais responsável por operações militares extraterritoriais do Irã que faz parte da Guarda Revolucionária Islâmica.

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