Comando Vermelho ameaça por fogo em postos de gasolina se preço não baixar

O grupo deu o prazo de uma semana para os empresários do setor, em Manaus, no Amazonas, cumpram a determinação

Por: Redação

A facção criminosa Comando Vermelho ameaçou por fogo em postos de gasolina e caminhões se preço do combustível não baixar. O grupo deu o prazo de uma semana para os empresários do setor, em Manaus, no Amazonas, cumpram a determinação. As informações foram obtidas pelo colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles.

Comando Vermelho ameaça por fogo em postos de gasolina se preço não baixar
Créditos: Rovena Rosa/Agência Brasil
Comando Vermelho ameaça por fogo em postos de gasolina se preço não baixar

A informação começou a ser divulgada na noite desta terça-feira, 26. O Comando Vermelho diz na mensagem que a facção está do lado dos “irmãos que estão sendo prejudicados”.

“O Comando pede para os safados dos cartéis de postos baixarem o preço da gasolina. Estamos dando o prazo de uma semana, estamos do lado dos nossos irmãos que estão sendo prejudicados. Se não [cumprirem], vamos botar o trem na rua e colocar fogo em postos de gasolina e caminhões”, ameaça o Comando Vermelho.

Comando Vermelho ameaça por fogo em postos de gasolina se preço não baixar
Créditos: Reprodução
Comando Vermelho ameaça por fogo em postos de gasolina se preço não baixar

O valor pago pelos combustíveis não param de subir. Por decisão do governo Bolsonaro junto à Petrobrás, esses preços estão atrelados às variações do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional. Os dois preços estão se elevando rapidamente e os brasileiros veem atônitos o valor da gasolina ser reajustado quase semanalmente. Somente neste ano, o preço acumula um aumento de 73% .

Em Manaus, o litro da gasolina está custando cerca de $ 6,59, sendo que em alguns municípios da região metropolitana, o valor já ultrapassou R$ 7.

O Comando Vermelho nasceu no Rio de Janeiro, mas nos últimos anos se espalhou por diversos estados. Em Manaus, a facção deu início a uma série de ataques, ateando fogo em delegacias, hospitais, prédios públicos e ônibus por mais de 30 horas.