Ex-empregada de Jeff Bezos trabalhava 14 horas seguidas sem acesso a banheiro
Além das condições desumanas de trabalho, segundo denúncia, empregadas latinas eram vítimas de racismo
Ex-governanta de uma das propriedades de Jeff Bezos, Mercedes Wedaa entrou com um processo contra o fundador da Amazon por tê-la feito trabalhar por 14 horas seguidas ininterruptas e sem acesso ao banheiro.
A relação de trabalho durou por 18 meses e provocou infecções urinárias crônicas na empregada doméstica devido à privação de urinar.
Mercedes não era a única funcionária a enfrentar esses problemas.
- FGTS: trabalhadores demitidos podem ter acesso a R$ 18,5 bilhões
- Governo cria novas regras para direitos trabalhistas
- Após flagrante de trabalho escravo, Lollapalooza tem 1ª baixa
- Cinco pessoas são resgatadas de trabalho análogo à escravidão na Bahia
Além dessas condições insalubres de trabalho, Bezos tratava os funcionários latinos com discriminação. As empregadas latino-americanas tinham que servir a “família sem serem vistas”.
Bezos declarou que jamais poderia ser considerado racista, pois namora Lauren Sanchez, de origem mexicana.
Segundo o relato, muitas vezes ela e outras empregadas eram obrigadas a pular uma janela e escaparem pelo subterrâneo para poder urinar.
A ação foi oficializada em um tribunal de Seattle, nos Estados Unidos.