Entenda como será reabertura do comércio e shoppings em São Paulo
As regras adotadas na maior cidade do país respeitam as diretrizes adotadas pelo governo do estado
Com a flexibilização da quarentena, entenda como será a reabertura do comércio de rua e shoppings em São Paulo, anunciada nesta terça-feira, 9, pela Prefeitura da capital paulista, seguindo as diretrizes adotadas pelo governo do estado.
O prefeito Bruno Covas (PSDB) assinou um termo de compromisso com 27 entidades representativas de imobiliárias e do comércio para viabilizar a reabertura ao público de mais dois setores classificados na fase laranja (fase 2) do Plano São Paulo do Governo do Estado. Assinaram os termos de compromisso: cinco entidades do setor imobiliário e 22 entidades do comércio.
Comércio de Rua
Segundo a Prefeitura, “o comércio poderá abrir as portas entre 11 horas e 15 horas”.
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Imobiliárias
Para imobiliárias, o que ficou definido é que elas “vão abrir 4 horas por dia, desde que o horário de funcionamento (abertura e fechamento) não ocorra durante o horário de pico”.
Shoppings
A Prefeitura de São Paulo ainda não definiu exatamente como seguirá o funcionamento dos shoppings em meio a pandemia do novo coronavírus, mas pretende definir até amanhã, quarta-feira, 10. “A expectativa agora é que amanhã, a gente também consiga assinar com o setor de shoppings centers para que também possam votar a funcionar a partir de quinta-feira e, com isso, já teremos assinado com 5 setores”, explicou o prefeito Bruno Covas.
Medidas de higiene
Essas medidas são obrigatórias para todos os estabelecimentos que reabrirem.
“A principal regra é o horário de funcionamento”, disse Bruno Covas relembrando os compromissos do setor para que a cidade continue avançando e não retroceda nos índices de contaminação da população pelo novo coronavírus.
As entidades representativas do comércio e das imobiliárias se comprometeram com medidas de distanciamento social, higiene, sanitização de ambientes, orientação dos clientes e dos colaboradores, compromisso para testagem de colaboradores e medição de temperatura dos clientes, horários alternativos de funcionamento, redução do expediente, sistema de agendamento para atendimento, protocolo de fiscalização e monitoramento do próprio setor (autotutela) e, esquema de apoio para colaboradores que não tenham quem cuide de seus dependentes incapazes no período em que estiverem fechadas as creches, escolas e abrigos – especialmente as mulheres, que são mães.
Quarentena
Bruno Covas reafirmou que a cidade “continua em quarentena” e que é importante a população evitar deslocamento desnecessário.
“Os protocolos sanitários só deixarão de ser adotados quando acabar o Estado de Calamidade Pública na cidade de São Paulo por conta da pandemia do novo coronavírus”, salientou a Prefeitura.