Gato escapa de ser morto para consumo em SP

Por Fátima ChuEcco

No dia 1º de outubro se comemora o Dia Nacional da China – uma comemoração que se estendeu-se até o dia 5, naquele país e em vários lugares onde há colônias chinesas. Mas o que Nino, gato da foto, tem a ver com isso? Nino é um gato comunitário manso, bastante sociável e conhecido como “o gato da Rua das Essências” ou da Rua Silveira Martins, que fica na Sé, centro de SP, muito popular por vender artigos para confecção de sabonetes, velas e óleos essenciais. Nino pareceu no local há alguns anos (ninguém sabe precisar quando) e começou a ser alimentado pelo dono de uma das lojas onde, aliás, ele passa a noite. Mas durante o dia Nino é da “comunidade”. Percorre as lojas, bares e sobe nas motos estacionadas (onde adora posar para fotos) – vira o rei do pedaço.

Gato quase foi executado para consumo

Mas tanta doçura quase lhe tira a vida. Recentemente ele foi agarrado por um casal de supostos chineses e enfiado num saco em plena luz do dia. As lojas já estavam quase todas fechadas, mas uma das vendedoras viu a cena criminosa e correu na direção do casal que não queria devolver o animal. Ela então puxou o saco e conseguiu soltar o gato que correu para dentro de uma das lojas. O casal saiu reclamando, como se eles é que estivessem sendo agredidos. Vale ressaltar que a descrição como “chineses” foi dada pelos comerciantes locais, mas podia ser um casal de coreanos.

Salvo por um triz, Nino é o exemplo do que está acontecendo em muitos pontos do país, especialmente em cidades onde há restaurantes de culinária asiática. Ao virem começar uma nova vida no Brasil trazem consigo costumes que por aqui configuram como crime de maus-tratos a animais seguido de morte.

Cães e gatos atingiram no Brasil o status de “animais domésticos” protegidos por lei e cujo consumo não é permitido. Portanto, ninguém pode mantê-los ou matá-los com fins de consumo próprio ou para terceiros.

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