Homem assassina ex-namorada e coloca corpo em geladeira

O agressor foi levado a uma delegacia e confessou que matou a ex por asfixia porque não aceitava o fim do relacionamento

Lucas Alves da Silva, de 24 anos, foi preso tentando fugir em um carro de aplicativo
Créditos: Reprodução / TV Globo
Lucas Alves da Silva, de 24 anos, foi preso tentando fugir em um carro de aplicativo

A taxa de feminicídio no Brasil é a quinta maior do mundo e, nesta segunda-feira, 18, mais uma mulher morreu vítima desse tipo de crime. Um homem foi preso suspeito de matar a ex-namorada e colocar o corpo dela em uma geladeira em Santo André, no ABC.

De acordo com informações do G1, Lucas Alves da Silva, de 24 anos, foi preso tentando fugir em um carro de aplicativo. A polícia o encontrou após receber uma denúncia anônima de que ele teria matado a auxiliar de enfermagem Engel Sofia Pironato, de 21 anos, dentro de casa.

Segundo a Polícia Civil, o homem foi levado a uma delegacia e confessou que matou a ex por asfixia porque não aceitava o fim do relacionamento. No depoimento, disse que Engel terminou o namoro por ele ser usuário de drogas. Eles se conheciam havia pelo menos seis anos.

Entenda o que é feminicídio

Feminicídio é o homicídio de mulheres como crime hediondo quando envolve menosprezo ou discriminação à condição de mulher e violência doméstica e familiar. A lei define feminicídio como “o assassinato de uma mulher cometido por razões da condição de sexo feminino”, e a pena prevista para o homicídio qualificado é de reclusão de 12 a 30 anos.

Atualmente, só no Brasil, o número de mulheres que morrem ou são violentadas nesta situação é alarmante e demanda conscientização sobre os direitos e liberdades de cada um. No período de 1 ano, entre março de 2016 e 2017, o país registrou 8 casos do crime por dia.

Na maioria das vezes, a violência é praticada por familiares, sendo parceiros ou ex-parceiros os mais frequentes. As mulheres negras são as mais afetadas, principalmente, por conta da vulnerabilidade social.

Está em vigor desde 2015 uma lei que considera o feminicídio crime hediondo com pena de 12 a 30 anos de prisão.

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