Joaquim Barbosa se posiciona sobre a recente crise do governo
O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal usou o Twitter para dar sua opinião sobre o caso
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa disse nesta sexta-feira, 19, que os brasileiros devem ir às ruas para pedir a renúncia do presidente Michel Temer (PMDB).
“Não há outra saída: os brasileiros devem se mobilizar, ir para as ruas e reivindicar com força a renúncia imediata de Michel Temer”, afirmou Barbosa, em sua conta no Twitter.
Ele disse ainda que as denúncias que vieram a público nesta quinta, 18, com a delação de um dos donos da JBS, Joesley Batista, são gravíssimas e estarrecedoras. “Agora vieram a público as estarrecedoras revelações do senhor Joesley Batista sobre o mesmo personagem, Temer. São fatos gravíssimos.”
Veja a série de tuítes abaixo:
Isoladamente, a notícia extraída de um inquérito criminal e veiculada há poucas semanas, de que o sr Michel Temer usou
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) May 19, 2017
o Palácio do Jaburu para pedir propina a um empresário, seria um motivo forte o bastante para se desencadear um clamor pela sua renúncia
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) May 19, 2017
Nada aconteceu, não é mesmo? Líderes políticos, empresariais, parte da mídia se incumbiram de minimizar a gravidade dos fatos
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) May 19, 2017
Agora vieram a público as estarrecedoras revelações do sr Joesley Batista sobre o mesmo personagem, Temer. São fatos gravíssimos.
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) May 19, 2017
Não há outra saída: os brasileiros devem se mobilizar, ir para as ruas e reivindicar com força: a renúncia imediata de Michel Temer.
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) May 19, 2017
“Não renunciarei”
Em discurso duro feito na tarde de quinta-feira (18), o presidente Michel Temer afirmou que não renunciará. “Não renunciarei. Repito: não renunciarei”, declarou. “Sei o que fiz e sei a correção dos meus atos”.
Segundo reportagem do “Estadão”, Temer orientou sua equipe a “partir para o enfrentamento”, na tentativa de mostrar que não está acuado com as delações feitas pela JBS. Ele pediu “resistência” aos partidos da base aliada, do PSDB ao PP, e cobrou apoio à agenda das reformas.
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