Mãe de jornalista esfaqueado afirma ter tido um sonho premonitório

"A gente não sabe como explicar isso", disse ela

A empresária Cacia Attias, mãe do jornalista Gabriel Luiz, de 28 anos, esfaqueado em Brasília na última quinta-feira, 14, contou ter sonhado com um “aviso” pouco antes do crime ocorrer.

“Dois dias antes de acontecer, eu sonhei que um anjo tinha caído na minha varanda com a asa ferida e eu queria ajudá-lo a voltar a voar. Foi um sonho muito real, mas na hora a gente não sabe o que significa”, revelou.

Mãe de jornalista esfaqueado afirma ter tido um sonho premonitório
Créditos: Reprodução
Mãe de jornalista esfaqueado afirma ter tido um sonho premonitório

Ela mora no Canadá e estava de passagem por Natal. Ela retornaria ao hemisfério norte no dia do crime, mas conseguiu um voo para Brasília na sexta-feira, 15. A troca de passagem foi realizada antes ataque.

“Meu voo estava marcado para o Canadá e aí, a gente não sabe como explicar isso, eu havia mudado a data para poder vê-lo, mas nunca pensei que fosse passar por uma situação assim”, contou.

Gabriel Luiz

A Polícia Civil do Distrito Federal classificou o crime contra o repórter da TV Globo como latrocínio tentado, ou seja, um roubo com tentativa de morte. Em entrevista, o delegado da 3ª DP (Cruzeiro) Douglas Fernandes explicou que os autores chegaram a levar R$ 250 do repórter.

O jornalista foi atacado na noite da última quinta-feira, 14, no Sudoeste, região administrativa do Distrito Federal, por dois homens.

 O jornalista foi atacado na noite da última quinta-feira
Créditos: reprodução/Instagram/gabluiz
 O jornalista foi atacado na noite da última quinta-feira

“Ele está respondendo a tudo o que os médicos estão fazendo para ajudá-lo e ele segue com a recuperação. A gente segue daqui confiante, porque ele já está falando um pouquinho”, contou a mãe de Gabriel Luiz à imprensa que acompanha o caso.

Gabriel Luiz foi atingido por diversos golpes no pescoço, no abdômen, no tórax e na perna. Ele teve perfurações no estômago, no pulmão, no pâncreas e no diafragma. Também no braço e no pulso, no pescoço e na perna esquerda, com menor gravidade.

“Queria deixar meus agradecimentos. Se não fosse o atendimento do Hospital de Base, se não fosse o pessoal dos bombeiros ter socorrido imediatamente, ele não estaria aqui agora. Queria que todos continuassem orando”, completou.