Jovem denuncia racismo na empresa em que trabalha no RJ
“Se o seu cabelo for do tipo rebelde, você deverá prendê-lo”. Essa frase consta no manual de uma empresa no Rio de Janeiro sobre regras de conduta de funcionários.
A contadora X., de 24 anos, sofre racismo desde que começou a trabalhar por lá. Em entrevista ao jornal Extra, a jovem negra de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, afirma que um colega de trabalho fez uma vez um comentário racista, dizendo que seu cabelo não tinha como lavar.
“Ele disse que era ridículo e que eu não deveria deixar crescer. Na hora, congelei. Não conseguia pensar em nada. Só contei para minha chefe quase um mês depois. Também fiquei com medo por causa do manual, porque eu poderia estar errada. Quando fui admitida, estava usando tranças”, conta.
O colega foi transferido para outro setor da empresa, mas, em junho, ela teve problemas com outro funcionário. Agora, a jovem foi orientada a registrar queixa na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Meriti. O inquérito foi remetido para a 10ª DP (Botafogo).
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