Jovem sofre racismo depois de gravar vídeo no Instagram

Ana diz que não vai se calar e, além da denúncia no Facebook, também vai registrar um boletim de ocorrência

28/06/2017 18:10

Ana Rosa, 23, gravou um stories para divulgar um livro na página do grupo editorial em que trabalha e foi chamada de “macaca”, “neguinha” e “feia” por um seguidor. A funcionária da Record disse que o preconceito doeu e ainda dói, “mas não foi a primeira vez e nem será última” que vai ser vítima do racismo.

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Porém, Ana diz que não vai se calar e, além da denúncia no Facebook, também vai registrar um boletim de ocorrência. “Seguimos forte e seguimos lutando. E se algo do tipo acontecer com você, não se cale! Você tem voz e ela merece ser ouvida!”, acrescentou.

Segundo o Blog Página Cinco, do “UOL”, no Grupo Editorial Record, onde Ana trabalha, é comum internautas proferirem ofensas. Numa postagem em comemoração ao Dia do Orgulho LGBT em que a editora coloriu o logotipo com as cores do arco-íris há comentários preconceituosos de “só conheço amor heterossexual, o resto é promiscuidade” e “casem-se com vossas mães e irmãs, pimenta na família dos outros é refresco”.

A Record divulgou uma nota sobre o caso com a funcionária dizendo que repudia qualquer agressão racista, homofóbica ou machista e que toda vez que isso acontecer, vão buscar identificar os autores das agressões e tomar as medidas legais cabíveis.

Leia a reportagem na íntegra.

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