Justiça condena ex-diplomata por agressões à atriz Cristiane Machado

A atriz denunciou o ex-marido em reportagem exibida pelo Fantástico em novembro de 2018

17/09/2019 08:45

A Justiça do Rio de Janeiro condenou o empresário e ex-diplomata Sérgio Schiller Thompson-Flores a três anos em regime semiaberto pelas agressões à ex-mulher, a atriz Cristiane Machado.

A defesa do ex-diplomata disse que vai recorrer da sentença da juíza Luciana Fiala de Siqueira Carvalho, do 5º Juizado de Violência Doméstica.

 A atriz Cristiane Machado denunciou o ex-marido Sérgio Schiller Thompson-Flores em reportagem exibida pelo Fantástico em novembro de 2018
 A atriz Cristiane Machado denunciou o ex-marido Sérgio Schiller Thompson-Flores em reportagem exibida pelo Fantástico em novembro de 2018 - Reprodução/TV

O caso ficou conhecido após Cristiane gravar algumas das agressões e denunciar Thompson-Flores em reportagem exibida pelo programa “Fantástico”, da TV Globo, em novembro do ano passado.

Afinal, o que é violência doméstica e estupro?

Nas imagens –feitas através de câmeras escondidas no quarto do casal– é possível ver o agressor tentando enforcar a mulher com um fio de telefone.

Sérgio Schiller Thompson-Flores foi preso após câmeras de segurança comprovarem agressão a Cristiane Machado
Sérgio Schiller Thompson-Flores foi preso após câmeras de segurança comprovarem agressão a Cristiane Machado - Reprodução/TV

Cristiane e Sérgio Schiller oficializaram união em 2017. Não demorou muito e o primeiro episódio de agressão aconteceu, segundo depoimento da atriz. Em outra ocasião, além de bater na mulher, Schiller quebrou a casa e foi preso em flagrante, solto em seguida após pagar fiança. Na ocasião, a Justiça determinou que o mesmo não se aproximasse de sua esposa.

À época, o advogado de defesa do ex-diplomata, disse que Cristiane denunciou seu cliente movida por interesses financeiros. Um contrato assinado pelo casal, homologado pela Justiça, prevê que a atriz, em caso de separação, receba R$ 400 mil. O valor tem um acréscimo de 200 salários mínimos se houver traição ou agressão.