Termina prazo e Lula não se apresenta à Polícia Federal
Terminou às 17h desta sexta-feira, dia 6, o prazo dado pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal no Paraná, para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se apresentar à Polícia Federal em Curitiba.
De acordo com a Globo News, a PF decidiu que não cumprirá o mandado de prisão nesta noite e informou que não irá até a sede do Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo (SP). Além disso, não há previsão de que Lula se entregue, mas as negociações continuam.
Com a ordem de prisão, expedida na quinta-feira, dia 5, Lula permanece no Sindicato dos Metalúrgicos. O ex-presidente se reuniu com lideranças do partido e seus advogados. Ele ainda não se pronunciou.
Na noite desta sexta-feira, 6, o senador Roberto Requião (MDB-PR) afirmou, em entrevista ao canal TVT, que Lula continuará até este sábado, dia 7, no sindicato, onde participará de missa em homenagem à ex-primeira-dama Marisa Letícia. Ela completaria 67 anos amanhã.
O ato foi convocado no Twitter pela senadora e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR). “Amanhã dona Marisa faria 67 anos! Não estará celebrando com Lula e sua família. As 9:30h teremos, no sindicato dos metalúrgicos, uma missa em sua homenagem! #LulaValeALuta”, disse ela.
Amanhã dona Marisa faria 67 anos! Nao estará celebrando com Lula e sua família. As 9:30h teremos, no sindicato dos metalúrgicos, uma missa em sua homenagem!#LulaValeALuta
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) April 6, 2018
Novo habeas corpus
O ministro Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um novo habeas corpus apresentado pela defesa de Luiz Inácio Lula da Silva na manhã desta sexta-feira, dia 6, que buscava evitar a prisão do ex-presidente. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da Corte.
O pedido de decisão liminar foi protocolado por volta das 7h com a argumentação de o mandado de prisão ter sido expedido enquanto ainda havia recursos a serem analisados pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Se concedido, evitaria a prisão imediata de Lula.
Em nota, Cristiano Zanin, advogado de Lula, afirmou que a expedição do mandado de prisão contraria uma decisão do TRF-4, tomada em janeiro, que condicionaria a detenção após o fim de todos os recursos, fato que ainda não ocorreu.
“A defesa sequer foi intimada do acórdão que julgou os embargos de declaração em sessão de julgamento ocorrida no último dia 23/03. Desse acórdão ainda seria possível, em tese, a apresentação de novos embargos de declaração para o TRF4”, afirmou, segundo a Agência Brasil.
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