Movimentos fazem atos pró-Bolsonaro neste domingo

Segundo o porta-voz do governo, o presidente não vai participar dos eventos e aconselha os ministros a fazerem o mesmo

Manifestação a favor de Bolsonaro e contra o PT, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília
Créditos: José Cruz/Agência Brasil
Manifestação a favor de Bolsonaro e contra o PT, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília

Com a direita rachada, uma manifestação em apoio a Jair Bolsonaro está marcada para acontecer no próximo domingo, 26. Segundo o porta-voz do governo, general Otávio Rêgo Barros, o presidente não vai participar dos eventos e aconselha os ministros a fazerem o mesmo.

Em São Paulo, o ato está marcado para começar às 14h, em frente ao MASP, na Avenida Paulista. No Rio de Janeiro, o protesto está previsto para ter início às 10h, no Posto 5 da Praia de Copacabana.

Além de ser uma resposta aos atos do último dia 15, que reuniram milhares de pessoas contra os cortes de verba para a Educação, a mobilização tem como pautas oficiais a defesa da reforma da Previdência e do pacote anticrime do ministro Sergio Moro, o apoio à Lava Jato, a votação nominal na MP da reforma administrativa e a defesa de medidas de Bolsonaro, como contingenciamento de gastos e decreto de armas.

Entre os grupos na linha de frente das manifestações, estão o Nas Ruas, Ativistas Independentes, Direita São Paulo, Movimento Avanço Brasil, Patriotas Lobos Brasil e o Clube Militar.

A mobilização também vinha flertando com um suposto radicalismo, que defenderia o fechamento do Congresso e do STF, o que incomodou até mesmo movimentos como o MBL (Movimento Brasil Livre) e o Vem para Rua, que evitaram aderir à ação.

Inicialmente, o Brasil 200, composto por empresários como Flávio Rocha e Luciano Hang, declarou que não apoiaria as manifestações, mas voltou atrás.

O assunto tem causado divergência dentro do próprio PSL. Os filhos, Eduardo e Carlos Bolsonaro, defendem os protestos. A deputada Joice Hasselmann declarou que parlamentares não devem participar do ato. Figuras importantes do partido, como o presidente da sigla, Luciano Bivar, e a deputada estadual Janaína Paschoal, também se posicionaram contra a manifestação convocada a favor do presidente.

Já os dois principais representantes dos caminhoneiros autônomos declararam que irão ao ato a favor do governo. No entanto, a posição divide o setor, segundo reportagem da Folha de S.Paulo.

Saiba mais sobre o tema no vídeo abaixo: