Mulher denuncia estupro coletivo em hotel de estância turística

A polícia liberou três suspeitos do crime depois do depoimento

Uma mulher de 44 anos registrou boletim de ocorrência afirmando ter sofrido um estupro coletivo em um hotel de Caldas Novas (GO), na sexta-feira, 1º.  Segundo relato, três rapazes teriam dado uma bebida a ela. A vítima “apagou” e acordou no outro dia com marcas e dores pelo corpo.

Mulher denuncia estupro coletivo em hotel de Caldas Novas (GO)
Créditos: Pexels/Pixabay
Mulher denuncia estupro coletivo em hotel de Caldas Novas (GO)

A Polícia Civil ouviu os três suspeitos do crime, que foram liberados após depoimento. O caso será investigado pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam).

Como agir em caso de estupro

Se você for vítima de estupro ou estiver auxiliando uma pessoa que tenha sido estuprada, os passos a serem seguidos são um pouco diferentes das dicas gerais fornecidas anteriormente.

É importante lembrar que o crime de estupro é qualquer conduta, com emprego de violência ou grave ameaça, que atente contra a dignidade e a liberdade sexual de alguém. O elemento mais importante para caracterizar esse crime é a ausência de consentimento da vítima. Portanto, forçar a vítima a praticar atos sexuais, mesmo que sem penetração, é estupro (ex: forçar sexo oral ou masturbação sem consentimento).

A vítima foi levada por um grupo de 12 homens para um matagal e violentada

Uma pessoa que tenha passado por esta situação normalmente encontra-se bastante fragilizada, contudo, há casos em que a vítima só se apercebe do ocorrido algum tempo depois. Em ambos os casos, é muito importante que a vítima tenha apoio de alguém quando for denunciar o ocorrido às autoridades, pois relatar os fatos costuma ser um momento doloroso. Infelizmente, apesar da fragilidade da vítima é importante que ocorra a denúncia para que as autoridades possam tomar conhecimento do ocorrido e agir para a responsabilização do agressor.

Antes da reforma do Código Penal em setembro de 2018, alguns casos de estupro só podiam ser denunciados pela própria vítima. Isso mudou, o que significa que se outra pessoa denunciar um estupro e tiver provas, o Ministério Público poderá processar o caso mesmo que o denunciante não tenha sido a própria vítima.