Novo navio é suspeito de ter vazado óleo no Nordeste, diz Universidade
O Lapis identificou na sexta-feira, 15, uma imagem inédita do satélite Sentinel-1A registrada no dia 19 de julho deste ano
Neste domingo, 17, a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) identificou um navio que pode ter sido responsável pelo óleo que vazou no litoral nordestino, mas não divulgou o nome da embarcação e nem a bandeira. Apenas que teria saído da Ásia para a África e que não é nenhuma das cinco embarcações da lista de suspeitas da Marinha. Os dados vão ser encaminhados ao Senado Federal na quinta-feira, 21.
O Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis) identificou na sexta-feira, 15, uma imagem inédita do satélite Sentinel-1A registrada no dia 19 de julho deste ano. Nela, há uma mancha de óleo de 25 quilômetros de extensão por 400 metros próximo ao litoral da Paraíba. Anteriormente, o mesmo laboratório já havia identificado uma mancha próximo ao Rio Grande do Norte com imagens feitas no dia 24 de julho.
Com essas imagens foi possível rastrear 111 navios-tanques que transportavam óleo nas datas em questão e que passaram pelo Nordeste. De todas essas embarcações, apenas uma possivelmente sofreu algum incidente que justifica o vazamento de óleo que atingiu o país.
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Os navios deveriam navegar com o transponder ligado, aparelho eletrônico que mostra a localização, mas entre o dia 1º de julho e 13 de agosto, esse transponder estava desligado. O satélite mostrou que o navio saiu de um país asiático em 1º de julho, passou pelo Oceano Atlântico e mudou a trajetória na altura no litoral do Nordeste, mas não se sabe o motivo.
Essa embarcação tem capacidade de carga duas vezes maior do que a do navio que o governo acredita ser o principal suspeito do vazamento, o Bouboulina. As informações são do UOL.