Polícia desmonta acampamento liderado por Sara Winter na Esplanada
A ação dos policiais está em cumprimento de um conjunto de leis federais e locais, além do decreto do governo que proíbe aglomeração por conta da pandemia
O acampamento “300 do Brasil”, liderado por Sara Winter, foi desmontado em uma operação coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e o DF Legal. O grupo estava no local em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e teve que deixar o espaço ocupado na Esplanada dos Ministérios na manhã deste sábado, 13.
A ação dos policiais está em cumprimento de um conjunto de leis federais e locais, além do decreto do governo que proíbe aglomeração por conta da pandemia do novo coronavírus. O grupo circulava sem máscaras e sem respeitar o distanciamento social.
De acordo com publicação do Correio Braziliense, o secretário do DF Legal, Gutemberg Tossate, explica que ocupação daquele espaço era ilegal. “Existe um decreto federal que define a Esplanada como área de segurança. Portanto, um acampamento nos moldes como aquele, com pernoite, churrasco contraria todas as normas legais vigentes”, disse.
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Acampados em Brasília desde o início de maio, o movimento bolsonarista chegou a protestar em frente ao Supremo. Com tochas e máscaras, o protesto fazia referência a ações do Ku Klux Klan (KKK), organização racista originada nos Estados Unidos que fala em supremacia branca e já cometeu diversos atos violentos contra negros.
No Twitter, a youtuber Sara Winter criticou a ação do governo e cobrou de Bolsonaro uma posição. “A Polícia Militar do Distrito Federal junto à Secretaria de Segurança desmantelou baixo gás de pimenta e agressões. Barracas, geradores, tendas, tudo tomado à força! A militância bolsonarista foi destruída hoje. Presidente, reaja!!!”, escreveu ela.
Em nota oficial enviado ao jornal local, a Secretaria de Segurança Pública do DF esclareceu que as forças de segurança atuaram em apoio ao DF legal para desmontar os acampamentos irregulares, de acordo com a legislação local. O órgão disse, ainda, que houve diversas tentativas de negociação para a desocupação da área, mas, não houve acordo.