Projeto Atirador Mirim em Itatiba (SP) gera polêmica na internet
Apesar do nome, ação não ensina as crianças a atiraram
O anúncio das inscrições para um projeto da Prefeitura de Itatiba (SP) destinado a crianças de 11 a 13 anos está causando polêmica nas redes sociais.
A polêmica se dá por conta do nome do projeto “Atirador Mirim”, o que levou muitos internautas a questionar a prefeitura da cidade do interior paulista sobre o suposto uso de armas — que é ilegal e fere o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
De acordo com a prefeitura, a ação não ensina as crianças a atiraram, o que muitos internautas sugeriram.
O objetivo do projeto –destinado a alunos 6°, 7° e 8° do ensino fundamental da rede municipal– é “proporcionar uma convivência integrada ao contexto social, comunitário, voltada para a valorização da vida em grupo, para o culto aos valores cívicos, éticos e patrióticos”.
De acordo com o edital da prefeitura, “durante as aulas, os alunos têm a oportunidade de aprender lições sobre cidadania, ordem unida, ética e civismo, meio ambiente, dentre outros temas, além de participarem de eventos comemorativos como o desfile de 7 de setembro, formatura dos Atiradores e Dia da Bandeira”.
As inscrições ocorreram nesta terça-feira e eram limitadas a 50 vagas.
O projeto Atirador Mirim é uma parceria entre o Exército, através do Tiro de Guerra da cidade, da Prefeitura de Itatiba e a Sociedade Civil.
Outras cidades do interior de São Paulo também recebem este projeto desde 2015, pelo menos.