Sara Winter grava vídeo decepcionada com Bolsonaro e aparece chorando

Para os bolsonaristas, a extremista entrou para a lista dos novos "comunistas"

Não está fácil ser bolsonarista no Brasil. Que dirá a extremista Sara Winter, ferrenha defensora do governo Jair Bolsonaro (sem partido). Na manhã desta segunda-feira, 5, ela viu seu nome amanhecer nos trending topics do Twitter, como um dos assuntos mais comentados do dia, após gravar um vídeo em que se diz decepcionadíssima com a postura de Bolsonaro e da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.

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Sara Winter está decepcionadíssima com Bolsonaro e Damares e grava vídeo chorando
Créditos: reprodução/Instagram
Sara Winter está decepcionadíssima com Bolsonaro e Damares e grava vídeo chorando

“Muita gente me perguntou o que foi feito, quem nos apoiou, da parte do ministério da Damares: nada foi feito. Nenhuma visita da Damares, nada (…) Tem horas que eu só queria gritar e gritar e gritar para alguém me ajudar, mas não existe esse alguém. Eu vou ter que levantar e resolver os meus problemas. E não tem Bolsonaro para ajudar e não tem Damares para ajudar”, diz em um dos vídeos.

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Não está fácil ser bolsonarista no Brasil. Que dirá a extremista Sara Winter, ferrenha defensora do governo Jair Bolsonaro (sem partido). ⠀ Na noite deste domingo, 4, Sara gravou um vídeo em que se diz decepcionadíssima com a postura de Bolsonaro e da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.

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Parte dos internautas bolsonaristas criticaram a extremista por seu desabafo e chamaram de “traidora”. “Nem Bolsonaro, tampouco Damares pediram para você fazer os ‘300’, nem para chamar o Alexandre de Moraes de arrombado e convidá-lo a uma troca de socos”, escreveu um perfil.

Em entrevista ao portal bolsonarista Brasil Sem Medo, publicada neste domingo, 4, Sara se intitula como a “cancelada” da direita brasileira. Ela reforça ainda a sensação de que se sentiu “abandonada” pelo governo Bolsonaro por não ter recebido apoio ao ser presa. “Eu me sinto abandonada institucionalmente. Ministério da Justiça, nada. Ministério dos Direitos Humanos, nada. O próprio presidente da República, nada, não fez sequer uma ligação”, disse na entrevista.