Segurança confessa agressões a cachorro morto no Carrefour

O vigia disse que não tinha intenção de matar o animal

O caso de agressão no Carrefour gerou revolta
Créditos: Reprodução / Facebook
O caso de agressão no Carrefour gerou revolta

O segurança acusado de cometer maus-tratos e matar um cachorro no Carrefour de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, confessou o crime em depoimento à Delegacia de Meio Ambiente nesta quinta-feira, 6.

O vigia de uma empresa terceirizada disse que se arrependeu de agredir o animal, conhecido por Manchinha, e que não tinha a intenção de matá-lo. Ele afirmou que só notou a gravidade do problema após ter visto sangue, momento em que acionou o Centro de Controle de Zoonoses.

O acusado foi indiciado por praticar abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais. Caso seja condenado, ele pode pegar uma sentença de três meses a um ano de prisão e ainda pagar uma multa. O segurança responderá em liberdade.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública disse que o caso ainda está sendo investigado. “Policiais analisam imagens de câmeras de segurança do local e colhem oitivas de testemunhas, como a veterinária do Centro de Zoonoses de Osasco, que atendeu o animal, e o segurança do estabelecimento, porém mais detalhes não podem ser passados para não atrapalhar as investigações.”

O Carrefour emitiu um comunicado oficial em sua página no Facebook nesta terça-feira, 4, no qual reconheceu que “um grave problema ocorreu” na unidade e ressaltou que “o funcionário de empresa terceirizada foi afastado”.