Thalita Carauta, a Gorete de ‘Segundo Sol’, se assume lésbica

Atriz fez revelação e recebeu apoio de amigos famosos

31/08/2018 11:49 / Atualizado em 05/05/2020 11:48

Thalita Carauta fez post sobre visibilidade lésbica nas redes sociais e bombou!
Thalita Carauta fez post sobre visibilidade lésbica nas redes sociais e bombou! - Reprodução/Instagram

Thalita Carauta usou seu perfil no Instagram, na última quinta-feira, 30, para assumir sua homossexualidade.

A intérprete de Gorete em “Segundo Sol” – trama das 21h da Globo – publicou uma foto em que aparece ao lado das cores da bandeira do arco-íris, símbolo do movimento LGBT, e escreveu: “Eu, visibilidade lésbica”.

Não demorou muito para que os colegas de elenco da atriz se manifestassem sobre a declaração. “Nossa bandeira é só amor”, disse Luis Lobianco, o Clóvis, seu par romântico na trama. Já Nanda Costa, a Maura – que se assumiu lésbica em junho – e Giovanna Antonelli, a Luzia, enviaram corações.

Luis Lobianco e Thalita Carauta vivem o par romântico Clóvis e Gorete do núcleo cômico da novela “Segundo Sol”
Luis Lobianco e Thalita Carauta vivem o par romântico Clóvis e Gorete do núcleo cômico da novela “Segundo Sol” - Reprodução/Instagram

A revelação de Thalita também fez sucesso entre os fãs anônimos. “Quero! Solteira?”, perguntou uma admiradora. “Casa comigo?”, completou outra.

VISIBILIDADE LÉSBICA

O Dia da Visibilidade Lésbica é celebrado em 29 de agosto, data que lembra a realização do primeiro Senale (Seminário Nacional de Lésbicas) ocorrido há 18 anos no Rio de Janeiro, quando ativistas se uniram para falar mais alto pela visibilidade e para incentivar a valorização das mulheres bi e homossexuais.

Em abril de 2016, Luana Barbosa dos Reis – uma mulher lésbicanegra, mãe e periférica – morreu após ser espancada por três policiais militares na frente do filho de 14 anos em Ribeirão Preto (SP).

A repercussão deste caso de lesbocídio, vinculado ao fato de não existir informações específicas sobre violência contra lésbicas no Brasil, fez com que a estudante de Serviço Social pela UERJ, Milena Carneiro, decidisse criar um projeto para reunir histórias e dados desses crimes.

“Eu, enquanto lésbica não feminilizada, sofro agressões por ser lésbica desde que me entendo por gente. Ver o assassinato da Luana me instigou a refletir sobre onde estavam os outros casos”, afirma a estudante ao Catraca Livre.

Confira a entrevista completa abaixo: