Trans que aplicou silicone nas bochechas procura ajuda médica
Juju já conseguiu um anestesista de graça, e agora só falta um cirurgião que possa retirar o produto
A transexual Juju Oliveira, que fez um desabafo nas redes sociais por conta do bullying que vem sofrendo por ter colocado silicone nas bochechas, em 2017, procura ajuda médica para desfazer o procedimento.
A gaúcha de Passo Fundo, no interior do Rio Grande do Sul, diz que se arrependeu do procedimento, que foi realizado em uma clínica clandestina.
Após apelo, ela conseguiu médico para retirar silicone do rosto; veja
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Em entrevista ao jornal Extra, ela diz que aplicou 250 ml de silicone no rosto, mas que agora o produto começou a se espalhar e a descer para o pescoço.
Ela conta que começou a se entender como mulher aos 14 anos, a partir de então deixou o cabelo crescer e passou a ser vestir com roupas femininas.
“Não tenho plásticas no corpo. Só no final de 2017 que eu coloquei silicone. Foi só o rosto que eu fiz. Fiz a bochecha, preenchi o queixo (o furinho), mexi no nariz e coloquei silicone para arredondar o maxilar, foi aí que desceu para o pescoço”.
Segundo ela, o problema com o silicone foi porque depois de um tempo, o produto dobrou de tamanho, alterando muito a aparência.
Em seu Facebook, Juju informa que conseguiu um anestesista que não irá cobrar nada, e que agora só falta um médico cirurgião. “Gostaria que um cirurgião me ajudasse de graça, já que não tenho dinheiro para pagar”, diz.
O vídeo em que ela aparece pedindo respeito viralizou e teve mais 1,5 mil compartilhamentos. Muitas pessoas apoiaram a publicação e escreveram mensagens de carinho.
Cuidados com os procedimentos estéticos
É considerável o número de pessoas que ficam insatisfeitas com o resultado de uma plástica ou outro procedimento estético. Tanto é que muitos médicos se dedicam a cirurgias corretivas, aquelas que alteram o resultado da primeira intervenção cirúrgica. Muitas vezes, isso acontece por conta da falta de cuidado na hora escolher um cirurgião plástico.
Nem todo médico é qualificado ou experiente em todos os procedimentos. De acordo com dados do Conselho Regional de Medicina de São Paulo, o CREMESP, colhidos em 2008, cerca de 97% dos médicos que respondiam a processos éticos-profissionais relacionados à cirurgias plásticas e procedimentos estéticos não possuíam título de especialista na área.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) recomenda que todos os pacientes sigam alguns critérios para sua própria segurança. Continue lendo no link abaixo: