Trump e primeira-dama testam positivo para covid-19

Faltando 32 dias para as eleições presidenciais nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump e a mulher dele, Melania Trump, testaram positivo para a covid-19.

O anúncio sobre o diagnóstico foi feito por ele na madrugada desta sexta-feira, 2, em sua conta no Twitter.

“Esta noite, Melania e eu testamos positivo para covid-19. Começaremos nosso processo de quarentena e recuperação imediatamente. Vamos passar por isso juntos!”, publicou Trump.

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Com febre, Trump é internado após ser diagnosticado com covid-19

O casal fez o teste depois de uma assessora do presidente ter contraído o vírus. A funcionária viajou com Trump no avião presidencial na última terça-feira, 29 para acompanhar o presidente no debate com Joe Biden, em Cleveland.

A imprensa norte-americana considera a notícia a “maior surpresa” de outubro na história das eleições presidenciais dos Estados Unidos e fala em reviravolta.

Trump deverá permanecer isolado por pelo menos 14 dias, o que irá impedi-lo de participar de comícios em três estados-chave – Wisconsin, Flórida e Arizona – além do próximo debate presidencial, do dia 15 de outubro.

A imprensa americana também já discute as consequências no cenário eleitoral caso a doença se manifeste de maneira mais grave em Trump. As eleições nos EUA estão marcadas para o dia 3 de novembro.

Contrário a máscaras

Mesmo com mais de 200 mil mortes causadas pela covid-19 nos Estados Unidos, o presidente norte-americano deixou claro que é contrário ao uso de máscaras, a recusou por durante muitos meses e zombava do rival democrata, Joe Biden, que sempre aparece em público usando a acessório de proteção.

“Eu não uso uma máscara como Biden, toda vez que você o vê, ele está de máscara. Ele pode estar falando a 60 metros de distância e aparece com a maior máscara que eu já vi”, disse Trump.

Além de reduzir as chances de uma pessoa contrair a covid-19, a máscara de proteção pode reduzir gravidade da doença, se essa pessoa for infectada enquanto usava o acessório. Isso foi o que concluiu um estudo feito pela Universidade da Califórnia e pela Universidade Johns Hopkins. Leia mais aqui.