Vivo arte.mov – Festival Internacional de Arte em Mídias Móveis no MASP
Acontece dia 13 de maio, às 11h, o Vivo arte.mov – Festival Internacional de Arte em Mídias Móveis no Museu de Arte de São Paulo (MASP).
O encontro, em parceria com o FutureEverything e o British Council, traz pela primeira vez o GloNet, uma conferência global que conecta Manchester (Inglaterra), São Paulo (Brasil), Istambul (Turquia), Vancouver (Canadá) e Sendai (Japão) para discutir a relação entre tecnologia e espaço público.
A agenda conta com palestras e oficinas gratuitas com profissionais renomados dentro da arte multimídia como Guilherme Wisnik, Giselle Beiguelman, José Mena Barreto, entre outros. Além dos debates, destaque para a instalação do artista britânico Paul Sermon.
Chamado de “The GloNet Front Room”, o espaço, que faz em São Paulo sua premier mundial, oferece aos participantes de diversas cidades a oportunidade de dividir o ambiente de uma sala virtual. O público também interage com pessoas de Manchester em conexão direta por meio das Talking Boxes, estruturas especialmente criadas para o evento.
Veja a programação completa:
11h: Introdução – Geografias Transitórias / Lucas Bambozzi
11h05: Conferência – Cidade genérica x site-specific / Guilherme Wisnik
A passagem da cidade moderna para a contemporânea traz uma importante mudança de paradigmas em relação ao significado e ao uso do espaço público, que deixa de possuir o papel agregador que teve outrora, configurando-se mais como um local residual ou de passagem.
11h55: Apresentações fogo cruzado – Especificidade e (in)traduzibilidade / Jorge Menna Barreto
As práticas site-specific começaram em 1960 e 70, nos EUA. O termo é usado sem tradução em muitos países, como se tivesse seu significado conectado a uma certa forma de pensar específica da língua inglesa. Ironicamente, uma atitude crítica em relação a autonomia é supostamente a base do modo de pensar “site-specific”.
A esfera pública repensada: Walkingtools e outras ferramentas de participação no espaço público / Cicero Silva
Uma discussão sobre a forma com que plataformas, softwares e sistemas vem alterando geográfica e politicamente o cenário contemporâneo.
Estéticas do Open Source / Giselle Beiguelman
Produções recentes de artistas brasileiros indicam uma emergente tendência tecnofágica. Profundamente marcada por procedimentos de resignificação do cotidiano e estratégias micropolíticas, essas práticas tem estabelecido um recorte particular no campo das estéticas tecnológicas, em especial nos ambientes de rede, e usos criativos de software livre.
Instalação Paul Sermon
GloNet Front Room utiliza videoconferência via Internet e tecnologia de estúdio virtual para colocar participantes remotos em um cenário simulado de ‘sala-de-estar’ doméstica. Com técnicas de realidade aumentada, transfere os participantes para o conforto de um ‘seminário de poltrona’. O trabalho, que dá continuidade às experiências pioneiras de Paul Sermon com arte em telecomunicação, foi criado especialmente para o FutureEverything 2010 e apoiado pela Universidade de Salford, pelo British Council e pela Northern Net.
Por Redação