Você acha que as eleições de 2016 serão mais transparentes ?
O novo modelo de disputa política promete novas armas e propostas inovadoras para as eleições: e você o que acha da disputa sem financiamento privado?
Às vésperas da corrida eleitoral que tem início a partir de agosto, as disputas municipais de 2016 marcam o fim do financiamento privado de campanha, aprovado pelo Superior Tribunal Federal (STF) e pela presidente Dilma Rousseff em setembro do ano passado.
A decisão do STF, que não proíbe que pessoas físicas realizem doações às campanhas, prevê que cada indivíduo pode contribuir com até 10% de seu rendimento.
O novo modelo de disputa política promete novas armas e propostas inovadoras para as eleições que acontecem em outubro.
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Na opinião de especialistas, o fim do financiamento privado de campanha pode favorecer partidos que já contam com independência financeira, além de abrir espaço para práticas criminosas.
“A doação que antes era feita pela empresa agora será feita pelo empresário, assim é possível que se mantenha um esquema de caixa 2 e não declarar o valor doado. Não adianta aperfeiçoar a lei se não houver mecanismos pra coibir abusos. Provavelmente depois da eleição ocorrerão denúncias sobre violação”, reflete o cientista político Pedro Arruda, em entrevista ao IG.