Fim de novela: Bolsonaro acaba de demitir seu secretário-geral
É o primeiro ministro demitido por Bolsonaro.
E ainda não se sabe exatamente o motivo.
Ou quais motivos.
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Se o envolvimento com os laranjais – mas aí teria de ser demitido também o ministro do Turismo, Álvaro Antonio
Ou por sua suposta proximidade com as Organizações Globo.
Explicação oficial: foro íntimo.
Isso mesmo: foro íntimo.
Essa foi a justificativa oficial do governo para a demissão.
Mais um ingrediente na crise em torno da demissão de Gustavo Bebianno: ameaças de morte.
As ameaças são enviadas por WhatsApp.
Isso significa que alguém vazou seu número privado de celular do ministro.
Seu número foi espalhado nas redes sociais.
Desde o final de semana, circulam informações de que Bebianno poderia abalar o presidente com denúncias.
Na conversas íntimas, ele chamou Bolsonaro de “louco”, “paranoico”.
Até disse que teria de pedir desculpas por ter ajudado a elegê-lo.
Trecho da notícia da Folha:
Um dos interlocutores de Bebianno diz acreditar que 99% das ameaças são “bravatas” de “bolsominions”, como são chamados os apoiadores mais radicais do presidente Jair Bolsonaro (PSL) nos meios de oposição.
Apesar disso, ele está sendo aconselhado a cuidar de sua integridade física. No domingo (17), depois que diversos meios de comunicação publicaram que ele poderia cair atirando em Jair Bolsonaro, Bebianno disse à coluna que não pensava em atacar o presidente.