Preço nas alturas: saiba como substituir o feijão em suas refeições

Item quase sempre presente no prato do brasileiro, o feijão sofreu uma disparada nos preços nos últimos meses e anda pesando no bolso. O preço de um quilo chegou a R$ 10 em supermercados de vários estados brasileiros. Segundo a prévia da inflação divulgada pelo IBGE, o feijão carioca subiu 16,38% e, em 12 meses, já ficou 58,62% mais caro. No ano, acumula alta de 54,09%.

A causa desse aumento nos preços é justificada pelo clima, que prejudicou a produção. Com isso, houve queda na oferta e, com o aumento da demanda, os preços acabaram subindo. Há previsão de que o preço caia um pouco nos próximos meses, mas deve voltar a subir em setembro, quando começa o plantio da nova safra.

Nesta quarta-feira (22), o governo disse que vai liberar a importação de feijão de alguns países, com o objetivo de reduzir o preço do produto nos supermercados. A medida valerá para o feijão com origem na Argentina, no Paraguai e na Bolívia.

Enquanto o preço não cai um pouco,  o jeito é fazer algumas substituições para economizar. O programa Meu Prato Saudável, parceria do Instituto do Coração (InCor) e do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, orienta alguns ajustes no cardápio.

Lentilha, vagem, ervilha, soja e grão-de-bico são opções de leguminosas para variar o cardápio sem perder nutrientes como proteínas, ferro, cálcio, magnésio, zinco, vitaminas (principalmente do complexo B), carboidratos e fibras.

Segundo a médica Elisabete Almeida, “o ideal é consumir uma concha diariamente. E é possível preparar essas leguminosas da mesma forma como é feito o feijão”. Os benefícios, segundo ela, são a diminuição do risco de doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes e colesterol, além de ajudar na prevenção e tratamento da anemia, câncer e retardar o envelhecimento.