Enem tem abstenção recorde e MEC culpa mídia
Segundo o Ministério da Educação, a mídia combinada ao medo do novo coronavírus provocou a abstenção
Neste domingo, 17, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) bateu recorde histórico de abstenção: 51,5%. Para Milton Ribeiro, ministro da Educação, o “medo da contaminação” e o “trabalho contrário da mídia” são os responsáveis pela desistência dos candidatos.
Segundo informado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 5.523.029 estudantes se inscreveram no Enem, mas apenas 2.680.697 (48,5%) compareceram ao Exame.
“Este ano tivemos uma abstenção maior, parte pela dureza e a questão do medo da contaminação, parte por um trabalho de mídia contrário ao Enem, isso é fato, e de uma maneira até meio injusta”, disse Milton Ribeiro. “Não foi o mesmo trabalho de mídia feito contra o exame da Fuvest, em São Paulo.”
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Apesar de o Inep, responsável por organizar a realização do Enem, ter criado regras e divulgado medidas para evitar o contágio do novo coronavírus, estudantes relataram aglomerações, quebras de protocolos sanitários e salas lotadas.
Em decorrência da pandemia do novo coronavírus, o Enem 2020 é realizado nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021 (versão impressa) e em 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021 (versão digital).