7 obras da Netflix que abordam transexualidade e que JK Rowling deveria ver
Filmes, séries e documentários que abordam a temática transexual para aprender mais sobre o assunto e não praticar transfobia igual a JK Rowling
Em mais uma vez sendo se opondo a transexualidade, JK Rowling, a escritora da saga mais famosa do mundo, “Harry Potter”, se envolveu em uma polêmica na última quarta-feira, 23, após divulgar uma loja online que vende produtos considerados transfóbicos em posts no seu perfil no Twitter.
O público acabou descobrindo que no e-commerce são vendidos produtos com falas transfóbicas. Uma coleção de adesivos, canecas e broches, por exemplo, inclui itens com as frases: “Transativismo é misoginia”; “Ideologia trans invisibiliza mulheres”; “Notoriamente transfóbica”; “Mulheres trans são homens”.
Quem acompanha a vida de JK Rowling mais de perto sabe que o histórico dela não é o melhor quando o assunto se trata do tema transexualidade, já que ela já praticou transfobia algumas vezes.
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Mas, para sermos diferentes da famosa escritora, selecionamos 7 obras audiovisuais da Netflix que abordam o tema transexualidade. E elas não devem ser assistidas apenas pela JK Rowling, mas por todos nós. Conhecimento nunca é demais, ainda mais quando estamos falando de um assunto tão importante como gêneros, um tabu pra muitas pessoas.
Segue a lista abaixo:
Laerte-se (2017) – Documentário
Girl (2018) – Filme
Sense 8 (2015 a 2018) – Série
Revelação (2020) – Documentário
Pose (2018 – Presente) – Série
Meu nome é Ray (2015) – Filme
Cena de A morte e a Vida de Marsha P. Johnson (2017) – Documentário
Por que é importante lutar contra a transfobia?
Quando um indivíduo está praticando descriminação contra uma pessoa transexual, seja ela moral, verbal, ou física, ela está praticando o que se chama de transfobia. É a última fase da repulsa contra pessoas transgêneros. De todas as siglas presentes no LGBTQIA+, o “T” tem um peso mais forte, infelizmente não por algo bom.
Pessoas transexuais estão na área de maior vulnerabilidade não apenas dentro da sigla, mas também na sociedade. É preciso de um olhar mais clínico para esse grupo, sobretudo se o discurso se abre para mercado de trabalho, educação, família, relacionamentos amorosos. É necessário enxergar que a transfobia existe porque continuam à margem da sociedade.
E o que deve ser feito para isso mudar? Simples! Pequenas preocupações como respeitar a identidade de gênero das pessoas já ajuda. Dar oportunidades para pessoas trans no mercado de trabalho e também no ensino. Transformar vidas pode transformar o mundo.