A Fazenda: Silêncio da Record após assédio de Lucas gera revolta

Tag no Twitter acusa a emissora de passar pano pra assediador

25/11/2019 14:32

O caso de assédio envolvendo Lucas Viana e Hariany Almeida dentro de “A Fazenda”, da Record TV, continua entre os assuntos mais comentados do Twitter na tarde desta segunda-feira, 25. Isso porque o silêncio da emissora dos bispos com relação ao comportamento inadequado do participante tem gerado revolta entre o público que acompanha o reality show.

Lucas agarrou Hariany à força, mesmo depois de ela pedir para que ele se afastasse
Lucas agarrou Hariany à força, mesmo depois de ela pedir para que ele se afastasse - Reprodução/Record TV

A tag ‘Record apoia assédio’ vem seguida de uma série de comentários negativos reprovando o fato de Lucas ter tentado beijar e abraçar a goiana na cama mesmo depois que ela pedir diversas vezes para ele se afastar.

“O que é isso?“, perguntou Hari, após ser surpreendida com um beijo do modelo. “Sou eu“, respondeu. “Não, vai dormir“, pediu a peoa. O peão, por sua vez, insistiu: “Deixa eu ficar aqui um pouquinho“. “Não, vai pra lá, Lucas“, rebateu ela. Só depois de diversos pedidos, Lucas se retirou do local.

Os internautas mais antenados levantaram a questão de que a Record está passando pano para o assediador. E o pior: a emissora teve outro comportamento com relação ao mesmo caso envolvendo Hariany no início do reality, que foi beijada à força por Phellipe Haagensen – causando a expulsão do músico – que a propósito, é negro.

Procurada pela Catraca Livre, a assessoria de imprensa da emissora disse que não irá se pronunciar sobre o assunto.

Confira a repercussão abaixo:

https://twitter.com/Renaultdizia/status/1198952476931756033

https://twitter.com/onlydemslv/status/1198738171703549952

https://twitter.com/LeonelCreuza/status/1198452200323846144

#ElaNãoPediu

Nesta segunda-feira, 25, a Catraca Livre lançou a campanha #ElaNãoPediu, com o intuito de alertar e combater a violência contra a mulher. Os números são impactantes: pesquisas mostram o crescimento de vítimas de feminicídio e agressões contra mulheres a cada ano no Brasil. De 2017 para 2018, por exemplo, a alta de feminicídios foi de 4%. Em 2017, mais de 221 mil mulheres procuraram delegacias de polícia para registrar agressões em decorrência de um problema social complexo, bastante conhecido, mas pouco debatido: a violência doméstica.

Confira os detalhes no link abaixo: