Anitta é acusada de racismo após apontar homem negro como ladrão
Cantora entrou ‘na onda’ do público ao fazer a acusação, mas o rapaz era inocente
Anitta foi acusada de racismo no último sábado, 9, depois de apontar um homem negro como um suposto ladrão que cometia crimes durante o Bloco das Poderosas, pelas ruas do Rio de Janeiro (RJ).
A cantora teria visto lá do alto um jovem supostamente furtando telefones celulares. Foi aí que começou a confusão. A famosa pediu ajuda da Polícia Militar e o suposto criminoso acabou preso.
“Alô, polícia. Tem um ladrãozinho aqui no meio. O último que veio aqui para roubar se lascou. Nasci pobre, estou aqui ralando. Ninguém precisa tirar nada de ninguém!”, disse ela. “Eu também não tinha condições de ter minhas coisas e nem por isso ia pegando as de ninguém. Não importa se a gente nasceu…infelizmente se a gente não teve as mesmas oportunidades. A gente tem que ralar mais? Tem! Mas isso não quer dizer que a gente tem que pegar o que é dos outros”, completou.
Assista abaixo:
No entanto, horas depois, foi confirmado que o jovem era inocente. Durante depoimento na 5ª DP de Mem de Sá, os policiais perceberam o equívoco e liberaram o garoto.
Após a repercussão negativa do caso, Anitta foi acusada de associar um homem negro com atos criminosos, sem ter provas substanciais.
Contudo, o perfil feminiismo publicou o relato de Lola Ferreira, que defendeu Anitta. “Anitta não interrompeu o bloco para prender o menino. Ele já estava rendido pelos seguranças”. Lola disse que não pretendia defender a cantora. No entanto, segundo ela, “Anitta só parou de cantar porque o menino tava há um tempo rendido sem a PM chegar. A interrupção foi para chamar a PM”, explicou.
Já o deputado federal Davi Miranda (PSOL-RJ) criticou a manchete do Jornal “O Globo”, que chamou o rapaz detido pelos policiais de ‘ladrão’.