As 10 cirurgias feitas em Mabel tiveram apoio de Tatá, diz amiga
"Ela tinha uma bagagem de sofrimento, mas era muito madura. Ela não esperava esse desfecho", lamenta Monique Curi
Monique Curi, atriz e amiga de Mabel Calozari, que morreu nesta terça-feira, 22, aos 21 anos, revelou que a artista contou o apoio moral e financeiro de Tatá Werneck no período em que ela teve que realizar 10 cirurgias em dezembro de 2020. Ela também disse que Mabel “lutou ferozmente” contra a doença, porém teve uma piora significante na última semana e não resistiu.
No final do ano, Mabel teve que lidar com a volta dos sintomas da aracnoidite torácica, doença rara que causa inflamação da medula espinhal e, por conta disso, foi internada no Hospital Miguel Couto.
Monique fala que, ainda na internação, mesmo sem conhecê-la pessoalmente, Tatá Werneck fez com que os dias dela fossem mais animados.
“A Tatá, além de ajudá-la financeiramente, batia papo, ligava direto, dava atenção. Ofereceu amor, carinho e amizade. Era um ídolo dela, e fez muita diferença”, disse.
“Todo mundo dizia que a Mabel era parecida com a Ísis Valverde, e a Tatá contou para a Ísis que ela queria conhecê-la. Ela colocou as duas em contato, e a Mabel ficou superfeliz”, relatou.
Monique ainda diz que, nas últimas semanas de vida, Mabel ficou alguns dias em casa e em seguida foi internada no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho.
“Começaram a agravar as coisas. Ela começou a ter febres diárias, convulsões e espasmos. Ela passava por tomografias e ressonâncias, mas não descobriam o que era”, diz Monique. “Na semana passada, com as convulsões, ela passou a não mais reconhecer mais ninguém. Não sabia quem era ou onde estava”.
A atriz fala que na última sexta-feira, 18, Mabel teve uma parada respiratória e foi intubada. No dia seguinte, teve uma parada cardíaca que casou danos cerebrais. Ela e a família fizeram visita a atriz no último domingo, 20. Foram realizados exames, e nesta terça-feira, 22, foi constatada a morte cerebral.