Autor de ‘Segundo Sol’ inventa crime que não existe
Comparsa de Laureta foi torturador durante a Ditadura Militar
O autor João Emanuel Carneiro teria cometido uma gafe no roteiro de “Segundo Sol” – trama das 21h da TV Globo – no núcleo de Laureta (Adriana Esteves).
O motivo? O escritor teria ignorado uma lei constitucional e inventado um crime que não existe na vida real.
Segundo o “Notícias da TV”, nos próximos capítulos do folhetim, Rosa (Letícia Colin) descobrirá que a vilã e Karola (Deborah Secco) roubaram um bebê, após ameaçar entregar Galdino (Narcival Rubens) à polícia sob a acusação de ter sido torturador durante a Ditadura Militar (1964-1985).
Entretanto, segundo a legislação brasileira, o fato não é crime e uma possível denúncia da jovem à polícia não mudaria nada.
Ainda de acordo com a publicação, o autor teria optado por ignorar a legislação brasileira para acelerar a novela.
Vale destacar que em 2010, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) solicitou a revisão da Lei da Anistia, pois as convenções internacionais de direitos humanos consideram a tortura um ato de lesão à humanidade.
No capítulo que vai ao ar no dia 19 de julho, Maura (Nanda Costa), irmã da prostituta, encontrará a ficha de procurado do capanga de Laureta e terá uma constatação.
“O torturador mais jovem dessa lista é um sargento que tem as mesmas características físicas de Galdino, tá listado na Comissão Nacional da Verdade como agente responsável por crimes cometidos durante a ditadura militar, dá uma olhada na foto do torturador”, dirá.
A moça, então, chantageará as víboras e virará sócia do bordel. Além disso, Rosa também conseguirá fazer com que Ícaro (Chay Suede) se afaste da cafetina e aproximará o capoeirista de sua mãe biológica, Luzia (Giovanna Antonelli).
Falando em Rosa, a mocinha largará a vida de prostituição, após ser obrigada a fazer uma maratona sexual, nos próximos capítulos de “Segundo Sol” – trama das 21h da TV Globo.