Blogueira finge ir em protesto por George Floyd e é desmascarada

A blogueira Fiona Moriarty fingiu participar de protestos contra a violência policial que explodiram nos Estados Unidos após o assassinato de George Floyd e foi desmascarada por uma jornalista do The New York Times, com um vídeo divulgado nas redes sociais que viralizou.

A influenciadora que é estagiaria no Washington Examiner, aparece no vídeo posando para uma foto ao lado de um trabalhador que instalava tapumes para proteger uma loja, em Santa Monica, na Califórnia, já saqueada anteriormente.

Nas imagens é possível ver a jovem agradecendo o operário após conquistar seu clique perfeito para se exibir como ativista nas redes sociais. Na sequência, ela volta ao carro e vai embora. A pessoa que fotografou a influenciadora ainda diz animado, antes de ir embora: “Bom trabalho, rapazes! VNI (Vidas Negras Importam)!”.

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Taylor Lorenz, colunista de moda do The New York Times, contou que: “Fiona Moriarty-McLaughlin interrompeu um homem ‘envelopando’ uma loja em Santa Monica, para que ela pudesse posar para uma foto segurando a broca, e depois foi embora. Esse vídeo agora está circulando em todas as contas de fofoca sobre influenciadoras. Ela privou sua conta e desde então não disse nada”.

https://twitter.com/TaylorLorenz/status/1267681994198126592?s=20

A blogueira excluiu seu perfil no Twitter e no Instagram, Fiona tornou sua conta privada e não se manifestou sobre o caso.

O caso gerou revolta na web, e até artistas se manifestaram para criticar a blogueira.  “O que há de errado com esse bando de c*zões? Quem são vocês e quem são seus pais, suas pessoas horríveis. Como alguém pode defender isso?!”, afirmou a cantora Pink.

https://twitter.com/Pink/status/1267700421235073024?s=20

O assassinato do norte-americano George Floyd, provocou reações em todo o mundo. Mesmo afirmando que não conseguia respirar, o homem de 46 anos foi sufocado até a morte por um policial branco durante abordagem na última segunda-feira, 25, em Minneapolis (EUA). Protestos antirracistas explodiram, primeiro em Minneapolis, depois em dezenas de cidades americanas e do mundo.