‘Coringa’ faz EUA reforçar a segurança nos cinemas
Policiais de Nova York, Los Angeles e Chicago monitoram as salas de cinema com medo de que o filme incentive a violência e ataques em massa
A estreia de “Coringa” nos Estados Unidos obrigou o país a tomar uma decisão cautelosa e reforçar a segurança dos cinemas. Em Nova York, Los Angeles e Chicago, policiais estiveram presentes do lado de fora das salas de exibição. O temor é que o filme incentive a violência e possa acontecer um ataque parecido com o ocorrido em 2012, na estreia de “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge”.
Na ocasião, um atirador fantasiado como o Homem Morcego entrou em um cinema da cidade de Aurora, no Colorado, e matou doze pessoas.
Violência e medo nas telonas
“Coringa”, que traz Joaquin Phoenix no papel principal, foi definido por alguns críticos como aterrorizante. A trama mostra o passado de um homem solitário e desequilibrado, que foi vítima de bullying na infância.
Diante das críticas, o estúdio Warner Bros informou o filme não tem como objetivo encorajar qualquer tipo de violência na vida real e que “não é a intenção do filme, estúdio ou cineastas que o personagem seja visto como um herói”.
O diretor Todd Phillips também se pronunciou defendendo que o filme é sobre “amor, trauma e falta de compaixão”, e pedindo que o público assista ao longa antes de julgá-lo.
Antes mesmo de estrear nos cinemas, Coringa recebeu o Leão de Ouro, principal prêmio do Festival de Veneza. Segundo a sinopse oficial, o filme conta a história de Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalha como palhaço para uma agência de talentos e, toda semana, precisa comparecer a uma agente social, por conta de seus conhecidos problemas mentais.
Oscilando entre a realidade e a loucura, Arthur toma uma decisão equivocada que causa uma reação em cadeia, com consequências cada vez mais graves e letais.