Gloria Perez pede seriedade em documentário sobre assassinato da filha

"Espero que faça justiça à minha filha”, disse

A atriz Daniella Perez, filha da escritora Gloria Perez, foi assassinada em dezembro de 1992, com 18 facadas, por Guilherme de Pádua e sua esposa na época, Paula Thomaz. O crime, que completará 30 anos, será retratado em série documental.

“Que façam com seriedade”, disse a mãe da vítima ao entregar seus arquivos à produção da HBO Max, que ficará responsável pelo documentário.

Gloria Perez pede seriedade em documentário sobre assassinato da filha

Ela, o ator Raul Gazolla, viúvo de Daniella, o diretor Wolf Maya, e colegas de novela darão seus depoimentos sobre o caso.

“Você não pode impedir que histórias públicas sejam contadas”, relatou Gloria ao podcast “Novela das 9”. “Então, já que alguém, em algum momento, iria fazer essa história, prefiro que façam com esta seriedade, se atendo ao que está no processo. Foi por isso que abri meu arquivo para eles.”

“Espero que faça justiça à minha filha”, disse.

“Essas pessoas não foram condenadas à toa. Elas foram condenadas por homicídio duplamente qualificado porque existiram provas suficientes para que isso acontecesse. Só que essa narrativa nunca foi feita.”

Gloria Perez afirmou que não autorizaria se o caso fosse encenado por atores, como feito em “A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou Meus Pais” (Amazon Prime Video).  “Jamais admitira. Essa história é para documentário”, completou.

Crimes nas telas

Guilherme de Pádua, assassino de Daniella Perez, ao lado da nova esposa

Além dos filmes que retratam os crimes notórios de Suzane Von Richthofen e dos irmãos Cravinhos, recentemente a Netflix produziu uma série documental sobre o caso Matsunaga, “Era Uma Vez um Crime”.

No caso do documentário sobre o assassinato e esquartejamento de Marcos Matsunaga, Elize alega que o seu maior desejo é rever a filha e contar a ela a sua versão da história, um dos principais temas abordados no relato.

Ela afirma ter vivido um relacionamento abusivo com Matsunaga, que supostamente a agredia e a humilhava, e colaborou com a produção do documentário.

Representados por atores, no caso Richthofen, Suzane, que cumpre a pena em regime semiaberto, tentou impedir judicialmente que os filmes fossem lançados.

O famoso caso Nardoni também está sendo pensado para virar uma série, mas a família vai tentar proibição do material pela Justiça, pois não querem relembrar do caso.