Hospital confirma infarto de Maurício Mattar

Ator e cantor será transferido e passará por cateterismo

O Hospital Estadual de Bauru, no interior de São Paulo (SP), desmentiu a assessoria de imprensa de Maurício Mattar e confirmou que o cantor, de 55 anos, de fato teve um infarto no último domingo, 15.

A assessoria de imprensa de Maurício Mattar foi desmentida pelo hospital, que confirmou infarto
Créditos: Reprodução/Record TV
A assessoria de imprensa de Maurício Mattar foi desmentida pelo hospital, que confirmou infarto

Agora, segundo boletim médico, o artista será transferido para o Hospital das Clínicas, em Botucatu (SP), onde passará por um cateterismo. Agora, seu estado é considerado estável.

“O Hospital Estadual de Bauru (HEB) informa que o ator Maurício Mattar Kirk de Souza, 55, deu entrada na UTI da unidade às 3h27 de 16/12/2019, por infarto, vindo da UPA Geisel. Ele foi avaliado pela equipe e está estável. Na manhã desta segunda, 16, o paciente, que está consciente e estável, será transferido para o Hospital das Clínicas de Botucatu da Faculdade de Medicina da Unesp para tratamento cardiológico”, dizia a nota.

Nesta madrugada, Mattar fez um post reflexivo nas redes sociais:

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Gratidão por tudo 🙏

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INFARTO

É muito  importante estar alerta para a incidência das principais doenças que causam morte no Brasil e no mundo. Dentre elas, destacam-se o infarto do miocárdio (IAM) e o acidente vascular cerebral (AVC), que juntas, matam cerca de 110 mil pessoas por ano no País. Apesar de serem mais frequentes com o avançar da idade, podem afetar qualquer pessoa e em qualquer lugar.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, foram registrados aproximadamente 27 mil internações no SUS por AVC na faixa etária de 15 a 39 anos, entre 2014 e abril de 2017. O Data SUS mostra, em sua última apuração, que houve 589 internações de jovens, em decorrência de infarto em um período de nove meses.

De acordo com a Dra. Sheila Martins, Presidente da Rede Brasil AVC, o Infarto e o AVC acontecem em jovens por um conjunto de fatores, como hábitos de vida nocivos, histórico familiar e doenças crônicas. “O tabagismo, sedentarismo, má alimentação, ansiedade e estresse são alguns dos elementos que aumentam a suscetibilidade. A hipercolesterolemia – colesterol ruim elevado – e doenças crônicas, como o diabetes tipo 2 e hipertensão arterial, tornam o risco ainda maior.”

Para a Dra. Sheila, o espectro de causas é maior nos pacientes jovens, sendo os distúrbios de coagulação e o uso de drogas algumas condições agravantes.