Internauta faz B.O. contra Ana Paula do vôlei por homofobia e injúria

Como se não bastasse fazer um post racista, ela ainda rebateu as críticas com comentário homofóbico

A situação de Ana Paula Henkel piorou nos últimos dias. Depois de fazer um post racista nas redes sociais, e ser criticada por isso, a ex-jogadora de vôlei da seleção brasileira está sendo acusada de homofobia.

Conhecida como Ana Paula do vôlei, a ex-jogadora uniu duas polêmicas em uma só
Créditos: Reprodução/Instagram
Conhecida como Ana Paula do vôlei, a ex-jogadora uniu duas polêmicas em uma só

Alexandre Alvim, um internauta que a abordou para comentar sobre o post absurdo, disse que a ex-atleta o ofendeu ao rebater seu comentário, o chamando de ‘bicha’ e ‘brega’.

De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, o rapaz registrou um boletim de ocorrência contra Ana por homofobia e injúria, em uma delegacia em Atibaia, interior de São Paulo (SP).

Ana Paula foi detonada publicamente por vários internautas, inclusive, pela colega de quadras Isabel Salgado, após escrever ‘12% negros, 62% dos roubos, 56% dos assassinatos. Faça as contas’, sem explicar o que os números significavam.

Após a repercussão negativa do post, a famosa fez um desabafo nas redes. Confira:

Como identificar a homofobia

Em alguns casos, a discriminação pode ser discreta e sutil, como negar-se a prestar serviços. Não contratar ou barrar promoções no trabalho e dar tratamento desigual a LGBT são atos homofóbicos também.

Mas muitas vezes o preconceito se torna evidente com agressões verbais, físicas e morais, chegando a ameaças e tentativas de assassinato.

Qualquer que seja a forma de discriminação, é importante que a vítima denuncie o ocorrido. A orientação sexual ou a identidade de gênero não deve, em hipótese alguma, ser motivo para o tratamento degradante de um ser humano.

Homofobia é crime!

Desde junho de 2019, o Supremo Tribunal Federal decidiu que o crime de homofobia deve ser equiparado ao de racismo.

Os magistrados entenderam que houve omissão inconstitucional do Congresso Nacional por não editar lei que criminalize atos de homofobia e de transfobia. Por isso, coube ao Supremo aplicar a lei do racismo para preencher esse espaço.

Entretanto, apesar da notícia positiva, poucos LGBT sabem o que podem fazer caso sejam vítimas de algum crime do tipo.