Leitura labial aponta ofensa homofóbica de Neymar a González

Brasileiro acusa zagueiro espanhol Álvaro González, do Olympique de Marseille, te racismo

Por: Redação

Reviravolta no caso Neymar? Um novo elemento surgiu na polêmica envolvendo a estrela do Paris Saint German e o zagueiro espanhol Álvaro González, do Olympique de Marseille, que teria feito ataques racistas ao brasileiro.

O canal espanhol “Gol” fez uma leitura labial da discussão entre os dois jogadores e flagrou possíveis insultos homofóbicos do brasileiro contra o espanhol.

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TV espanhola fez leitura labial das imagens disponíveis e flagrou supostos insultos homofóbicos por parte de Neymar
Créditos: Reprodução/Twitter
TV espanhola fez leitura labial das imagens disponíveis e flagrou supostos insultos homofóbicos por parte de Neymar

Liga francesa decide não punir González e Neymar após acusação de racismo

De acordo com o vídeo divulgado (veja abaixo), Neymar teria chamado Álvaro González de ‘puta maricon’ (puto viado, em tradução livre). O xingamento seria uma resposta aos insultos racistas proferidos pelo rival espanhol.

Em nota, a “Télefoot” –a emissora responsável pela transmissão do jogo do último domingo entre PSG e Olympique de Marseille– informou que não encontrou insultos racistas nas imagens disponíveis do partida.

Segundo a emissora, foi possível identificar apenas ofensas de Álvaro ao atacante brasileiro, mas sem conteúdo racista.

Neymar acusa González de tê-lo chamado de “macaco filho da p…”. O brasileiro chegou a relatar os atos preconceituosos durante a partida e, no fim do jogo, desabafou às câmeras logo depois de ser expulso por ter dado um tapa em Álvaro – em um lance revisto pelo VAR.

Nesta quarta-feira, uma Comissão Disciplinar irá julgar Neymar, os outros quatro expulsos na partida, além do argentino Di María, por ter sido flagrado cuspindo em direção a Álvaro González.

O jogador brasileiro pode pegar punição de quatro a sete jogos por conta da agressão desferida ao adversário.

Saiba o que fazer e como denunciar casos de homofobia

Em alguns casos, a discriminação pode ser discreta e sutil, como negar-se a prestar serviços. Não contratar ou barrar promoções no trabalho e dar tratamento desigual a LGBT são atos homofóbicos também.

Mas muitas vezes o preconceito se torna evidente com agressões verbais, físicas e morais, chegando a ameaças e tentativas de assassinato.

Qualquer que seja a forma de discriminação, é importante que a vítima denuncie o ocorrido. A orientação sexual ou a identidade de gênero não deve, em hipótese alguma, ser motivo para o tratamento degradante de um ser humano. Entenda como denunciar.