Maitê Proença confirma sondagem para ser ministra de Bolsonaro
O ex-marido da atriz, empresário Paulo Marinho, que fez parte da campanha de Jair Bolsonaro, disse que ideia é "uma loucura"
A atriz Maitê Proença foi apontada como um dos nomes possíveis para ocupar o ministério do Meio Ambiente do governo de Jair Bolsonaro a partir de 2019. No entanto, para seu ex-marido, o empresário Paulo Marinho, que fez parte da campanha do militar, a cogitação da artista para a pasta é uma “loucura”.
De acordo com informações do jornal Extra, Maitê confirmou a sondagem, revelou que um dos critérios para sua nomeação seria seu apartidarismo, além de seu engajamento com o tema. Porém, ela ressalta que nenhum convite oficial foi feito até o momento.
“A ideia é tirar o viés ideológico a que o setor ambiental ficou associado. Trazer um nome que possa abrir as portas que se fecham para os ecologistas. Um nome ligado às causas ambientais, mas que circule nos diversos meios de forma isenta. E que possa colocar a pasta acima de picuinhas políticas. Concordo com tudo. Mas o meu nome é apenas uma ideia”, afirmou a artista.
- Governo autoriza 810 vagas em concursos para Ibama e ICMBio
- Atenção! Criminosos usam Desenrola Brasil para dar novo golpe
- Confira quais são as alterações no FGTS previstas para 2024
- Governo prepara mudanças no saque do FGTS já para 2024
Para o vice-presidente de parcerias estratégicas da Conservação Internacional, Rodrigo Medeiros, o nome de Maitê Proença pode trazer mais “tranquilidade” para o ministério do Meio Ambiente.
Não é o que pensa seu ex-companheiro, Paulo Marinho, que, ainda segundo o Extra, classificou a hipótese “uma loucura”. “Não sei de onde tiraram isso”, reiterou o empresário, que fez parte da campanha do presidente eleito.
Maitê Proença é uma das signatárias da carta enviada por lideranças ambientais logo após o pleito, quando o militar pretendia fundir o ministério do Meio Ambiente com o da Agricultura.
Referente às eleições, a atriz não declarou voto em Jair Bolsonaro, nem em Fernando Haddad no segundo turno da disputa presidencial. No primeiro, contudo, ela apoiou a candidatura de Marina Silva (Rede).