Sikêra Jr e RedeTV! são denunciados ao MP por homofobia e transfobia
No documento, ele e a emissora são acusados de "promover discurso de ódio e transfobia, com intuito meramente de ganhar audiência”
Nesta última terça-feira, 29, a Associação dos LGBTQI+, representada pelo ativista Agripino Magalhães, entrou com uma ação no Ministério Público contra o apresentador do “Alerta Nacional“, Sikêra Jr. e sua emissora, a RedeTV!.
O documento foi enviado à procuradoria e assinado pelo advogado Ângelo Carbone, nele diz que o comunicador pratica um crime à comunidade LGBTQIA+ ao “associar drogas e substâncias entorpecentes ao grupo, promover discurso de ódio e transfobia, com intuito meramente de ganhar audiência”.
Na ocasião, a RedeTV! está sendo acusada de se omitir e não fiscalizar seus programas para impedir que “maus apresentadores, para ganhar audiência, além de escrachar os LGBTQI+, ainda coloque em risco as vidas dos mesmos”.
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A denúncia também diz que, além dos discursos de ódio, o apresentador “festeja a morte de pessoas que possam ter praticado crimes”. O documento alerta que programa comandado por Sikêra é de “caráter duvidoso, temerário e criminoso”.
A Associação dos LGBTQI+ tem o objetivo que Sikêra, a RedeTV! e os funcionários envolvidos no programa passem a responder por possíveis crimes de homofobia, transfobia, discurso de ódio, apologia ao crime.
Em carta aberta, Aradna Arantes detonou Sikêra por publicação transfóbica
Em uma publicações de Sikera, que foi retirada do ar pelo Instagram, ele definiu definiu transgênero como uma pessoa que “não aceita o próprio nome, o próprio corpo, a própria voz, a própria vida”, porém “quer ser aceito por todo mundo”.
No ‘Alerta Nacional’, entre outras falas, Sikêra chegou a associar usuários de drogas a homossexuais ao dizer que “todo maconheiro dá o anel”.
Ariadna, única participante transexual da história do Big Brother Brasil, foi a público ensinar Silkêra Jr como ele deve se portar perante causas tão importantes como as das pessoas trans.
Em carta aberta, ela disse que ele sendo um comunicador deveria estudar mais para falar sobre o assunto. “Me dá vergonha que em 2020 tenha gente como você que tem o espaço que tem e no entanto compartilham ignorância. Transgêneros não se IDENTIFICAM. Se nós não nos aceitássemos, todos nós estaríamos mortos.