Comida japonesa é realmente saudável?

Por: Redação
Cuidado na hora de esbanjar no rodízio japonês

Peixes, algas, chás e legumes realmente fazem parte de uma dieta saudável, mas a comida japonesa a que estamos acostumados, assim como tantos outros alimentos, exige cuidados.

O salmão e o atum são ricas fontes de ômega 3, essencial  para saúde cardiovascular e cerebral. Mas quando vamos a um rodízio japonês, dificilmente ficamos somente nos peixes, certo?

Não resistimos à guioza, ao rolinho primavera, bolinho de salmão e outras gostosuras fritas, que aumentam muito o valor calórico da refeição. Mas é possível fazer substituições desses alimentos grelhados ou cozidos no vapor, por exemplo.

O consumo dos deliciosos sushis e temakis, nas versões acrescentadas de itens como cream cheese e maionese, possui alto valor calórico. Assim, esses pratos podem não ser tão saudáveis como se pensa: são temperados com açúcar, ou seja, possuem alto índice glicêmico, e o arroz utilizado possui alto teor de amido, o que favorece ainda mais o acúmulo de gordura na barriga.

Já os missoshiro, por exemplo, é obtido a partir da soja fermentada, que possui redução dos fatores antinutricionais da soja e pode auxiliar na prevenção de doenças cardiovasculares e até do câncer de mama. Consumi-lo como entrada é estratégico, pois ele ajuda a aumentar a saciedade e a reduzir o consumo alimentar de pratos mais calóricos.

Outras opções mais saudáveis são o gengibre e o wasabi, pois fortalecem o sistema imunológico e contribuem para eliminação de toxinas. Uma dica para consumir o wasabi sem arder a língua é acrescentá-lo no shoyu. O líquido fica com um leve ardidinho.

Em relação à bebida, uma dica pra lá de saudável é optar pelo banchá, um chá verde natural. Além de entrar mais no clima da cultura japonesa, a ingestão dessa bebida oferece benefícios por possuir ação antioxidante, termogênica e ajuda a eliminar possíveis toxinas contidas no peixe cru.