Homem mata mulher a facadas e manda foto em grupo de WhatsApp

Veja como denunciar casos de violência doméstica

Após discussão, homem mata esposa a facadas na Grande SP

Mais um crime de feminicídio e violência doméstica foi registrado no Brasil na noite do último domingo, 1.

Um homem de 39 anos matou a esposa, de 42, a facadas e, em seguida, compartilhou imagens do corpo da mulher em um grupo de WhatsApp da família da vítima. O crime aconteceu em Osasco, na Grande São Paulo.

De acordo com informações policiais, os dois discutiam no momento do assassinato, embora não se saiba o motivo do desentendimento.

Ao perceber que a esposa estava morta, o acusado teria enviado fotos do corpo desfalecido para familiares da vítima, que moram em Guaratinguetá, no interior do estado.

A família, então, acionou a polícia que prendeu o assassino em flagrante, quando ele tentava fugir.

O corpo da mulher foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade. O caso foi registrado no 10º DP de Osasco.

  • Veja como denunciar a violência doméstica

No Brasil há um número específico para receber esse tipo de denúncia, 180, a Central de Atendimento à Mulher. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano e a ligação é gratuita. Há atendentes capacitados em questões de gênero, políticas públicas para as mulheres, nas orientações sobre o enfrentamento à violência e, principalmente, na forma de receber a denúncia e acolher as mulheres.

O Conselho Nacional de Justiça do Brasil recomenda ainda que as mulheres que sofram algum tipo de violência procurem uma delegacia, de preferência as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher. Há também os serviços que funcionam em hospitais e universidades e que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica.

A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e nos centros de referência de atendimento a mulheres.

Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar afastados do agressor.

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