Celebre o Dia do Cinema Brasileiro com 13 filmes na Netflix

Por: Fábio Freire

Nesta segunda-feira, 19, é comemorado o Dia do Cinema Brasileiro. A data foi escolhida porque remete àquele que teria sido o primeiro dia em que foram feitas imagens a partir da tecnologia do cinematógrafo no Brasil: o dia 19 de junho de 1898.

Como foi-se o tempo em que o cinema nacional era sinônimo de filmes ruins, que tal apreciar um pouco de nossa cultura cinematográfica assistindo a essas dicas de produções brasileiras disponíveis na Netflix?

“Cidade de Deus”
“Cidade de Deus”

Cidade de Deus (2002)

“Cidade de Deus” é o filme brasileiro contemporâneo mais bem sucedido mundialmente. O longa de Fernando Meirelles arrancou elogios em todo o mundo e conseguiu a proeza de ser indicado a quatro Oscar (direção, roteiro adaptado, fotografia e edição), feito único em nosso cinema. Baseado no livro homônimo de Paulo Lins, a produção é violenta e inovadora e mostra a transformação da Cidade de Deus ao longo dos anos pelo olhar de dois jovens que seguem caminhos distintos.

“Tropa de Elite”
“Tropa de Elite”

Tropa de Elite (2007)

Dirigido por José Padilha, “Tropa de Elite” foi um fenômeno nos cinemas brasileiros e é a prova definitiva que nós também sabemos fazer filmes de ação. O longa narra a trajetória do Capitão Nascimento (vivido por Wagner Moura) e sua luta para acabar com o tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Violento e urgente, a produção foi sucesso de bilheteria e de crítica.

“Bruna Surfistinha”

Bruna Surfistinha (2011)

Deborah Secco se despe de qualquer pudor para interpretar a história de uma menina que vira garota de programa e ganha fama e dinheiro ao contar suas experiências sexuais em um blog. Baseado em uma história real, o filme mostra o sucesso e decadência de Bruna Surfistinha. Drica Moraes e Cássio Gabus Mendes também estão no elenco.

“Cazuza: O Tempo não Para”
“Cazuza: O Tempo não Para”

Cazuza: O Tempo não Para (2004)

O ator Daniel de Oliveira se transforma em Cazuza, um dos símbolos musicais da juventude brasileira dos anos 1980. Essa cinebiografia dirigida por Sandra Werneck e Walter Carvalho conta a história de Cazuza desde o início da carreira, na banda Barão Vermelho, até a luta do artista contra a Aids. Marieta Severo interpreta a mãe de Cazuza, Lucinha Araújo.

“Saneamento Básico, o Filme”
“Saneamento Básico, o Filme”

Saneamento Básico (2007)

Fernanda Torres, Camila Pitanga, Wagner Moura e Bruno Garcia são os protagonistas dessa comédia de erros dirigida por Jorge Furtado. No filme, eles interpretam pessoas comuns que precisam resolver um problema de saneamento básico da comunidade e acabam decidindo realizar um filme de monstro para participar de um concurso e angariar verbas para a realização das obras.

“Faroeste Caboclo”
“Faroeste Caboclo”

Faroeste Caboclo (2013)

Quem nasceu e cresceu nos anos 1980 certamente cantou a música-símbolo do Legião Urbana. “Faroeste Caboclo” narra a trajetória de João de Santo Cristo e seu amor por Maria Lúcia. O filme transforma os versos da canção de Renato Russo em imagens, adaptando a narrativa presente na música para o cinema.

“O Último Cine Drive-In”
“O Último Cine Drive-In”

O Último Cine Drive-In (2015)

Para os nostálgicos, o filme tem como base uma tradição antiga hoje em plena decadência: os famosos cines drive-in. Depois de muitos anos, Marlombrando retorna a sua cidade natal com sua mãe adoecida e reencontra seu pai (Othon Bastos). Ele reencontra ainda o cinema drive-in onde passou sua infância. A ameaça de demolição do estabelecimento traz um novo rumo para a vida de Marlombrando.

“Hoje eu quero voltar sozinho”
“Hoje eu quero voltar sozinho”

Hoje eu quero voltar sozinho (2014)

Baseado no premiado curta-metragem “Eu Não Quero Voltar Sozinho”, o longa narra de forma delicada a descoberta da sexualidade entre três amigos no colégio: Gabriel, Leonardo e Giovana. Um dos acertos do filme é não problematizar a atração mútua entre Gabriel e Leonardo, filmada de forma natural e sem drama.

“Nise – O Coração da Loucura”
“Nise – O Coração da Loucura”

Nise – O coração da Loucura (2015)

Esse filme nacional conta a pouco conhecida história da psiquiatra alagoana Nise da Silveira, que lutou contra a prática da lobotomia em tratamentos psiquiátricos. Nise introduziu uma abordagem mais humanizada da saúde mental, na década de 1950. O longa foca na sua batalha em provar que lidar com os pacientes por meio da arte e amor dá melhores resultados.

“Branco Sai, Preto Fica”
“Branco Sai, Preto Fica”

Branco Sai, Preto Fica (2015)

O cinema nacional sempre teve um caráter sociológico marcante. Nesse drama independente, tiros em um baile de black music em Brasília ferem dois homens, que ficam marcados para sempre. Um terceiro vem do futuro para investigar o acontecido e provar que a culpa é da sociedade repressiva. Racismo e segregação estão na pauta do longa.

“VIPs”
“VIPs”

VIPs (2010)

Inspirado em uma história real, o longa narra a trajetória de Marcelo, rapaz que não consegue conviver com sua própria identidade, o que faz com que assuma a dos outros e passe a ter diversos nomes. Sonhando em ser um piloto de avião como o pai, aplica seguidos golpes e se envolve em inúmeras aventuras. Uma das mais conhecidas é quando finge ser Henrique Constantino, filho do dono da companhia aérea Gol, durante um Carnaval no Recife. Um documentário sobre o caso também está disponível na Netflix: “VIPs: Histórias Reais de um Mentiroso“.

“Mundo Cão”
“Mundo Cão”

Mundo Cão (2016)

Lázaro Ramos (Santana) é um funcionário do Departamento de Combate de Zoonoses, que trabalha recolhendo cães de rua. Alguns dias depois de ter encontrado um enorme cachorro, o dono aparece para recuperá-lo, mas já é tarde para isso porque o animal foi sacrificado. O homem culpa Santana pelo ocorrido e trama uma vingança contra ele.

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