Disfunção erétil pode ser tratada com mudanças no estilo de vida

A disfunção erétil é a incapacidade de obter e manter uma ereção firme o suficiente nas relações sexuais. Isso pode ser resultado de um problema envolvendo o psicológico, nervos, vasos sanguíneos, músculos, hormônios e emoções. O estresse, preocupações e saúde mental podem causar ou agravar a disfunção erétil, diminuindo a qualidade de vida dos homens.

O Minha Vida publicou uma matéria com algumas mudanças no estilo de vida que podem ajudar a tratar o problema e resolvemos replicar por aqui.

A disfunção erétil pode ser tratada com mudança no estilo de vida dos homens
A disfunção erétil pode ser tratada com mudança no estilo de vida dos homens

Confira um trecho:

Hábitos saudáveis como evitar o tabagismo, o etilismo (consumo de bebidas alcoólicas), o consumo de drogas, somado a prática regular de atividade física melhoram o desempenho e a capacidade aeróbica. Como a ereção é em parte decorrente de uma boa circulação vascular ao nível do pênis, o hábito de vida tem impacto direto na qualidade da ereção. Também é notória a redução do estresse causado pela atividade física.

Uma variedade de causas pode contribuir para a disfunção erétil, mas é amplamente reconhecido que a doença cardiovascular tem um papel importante. Ela tanto pode ser a causa quanto o resultado. Dessa forma, homens com disfunção erétil precisam ser avaliados quanto ao risco de desenvolvimento de doença cardiovascular no futuro, e todas as alterações identificadas devem ser tratadas adequadamente.

Peso e vida sexual

E manter o peso saudável também é importante para a saúde sexual do homem. Estudos sugerem alterações da função endotelial em homens obesos com disfunção erétil. A obesidade é um estado de estresse oxidativo crônico e inflamatório. Homens com um índice de massa corporal (IMC, calculado com o peso em quilos dividido pelo quadrado da altura em metros) maiores do que 28,7 têm um risco 30% maior em apresentar a disfunção erétil do que aqueles com um IMC normal (igual ou menor a 25). A prevalência de excesso de peso ou obesidade em homens relatando sintomas da disfunção erétil é de aproximadamente 80%.

O aumento do estresse oxidativo associado com a obesidade pode aumentar a formação de radicais livres, o que poderia desativar o óxido nítrico, reduzindo a sua disponibilidade para as células-alvo. Homens obesos que participaram de programas de perda de peso com modificações dietéticas e aumento da atividade física tiveram uma redução do estresse oxidativo, associado a uma melhora do óxido nítrico. Como a atividade de óxido nítrico prejudicada parece desempenhar um papel importante na patogênese da disfunção erétil, a maior disponibilidade de óxido nítrico associada com a perda de peso pode estar relacionada com a melhoria da função erétil em homens obesos.

Leia a matéria na íntegra.