Dor no peito não é o único sintoma de infarto

As doenças cardiovasculares são líderes em morte em todo o mundo e, dentre elas, o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é a principal causa. Segundo o Datasus, agência de controle de dados do governo, foram registrados 2028 óbitos por essa doenças no estado de São Paulo apenas em agosto de 2013.

Em artigo publicado no Minha Vida, o cardiologista Bruno Valdigem esclarece que a dor no peito não é o único sinal de infarto e que as pessoas devem estar alertas a outros sintomas. Na matéria, o site também disponibiliza uma série de vídeos com dicas de especialistas no assunto.

O infarto acontece quando parte do músculo cardíaco morreu por falta de oxigênio
Créditos: melodija/iStock
O infarto acontece quando parte do músculo cardíaco morreu por falta de oxigênio

A mortalidade hospitalar por infarto agudo na internação tem números elevados, e é ainda maior quanto mais demorado o tempo entre o começo dos sintomas e o atendimento final. Entre os fatores de risco, está a obesidade, hipertensão, colesterol alto, estresse, diabetes ou infartos anteriores. Homens na meia idade e mulheres após a menopausa são os mais afetados pelo problema.

Veja um trecho do artigo:

Identificando o infarto

A dor do IAM é uma sensação mal definida, surda, que pode se alojar em qualquer local entre o lábio inferior e a cicatriz umbilical. Ainda que a maioria das pessoas sinta dor no meio do peito, em aperto, espalhando para o braço direito, vemos com muita frequência apresentações menos características.

Já vi pessoas com dor no queixo, dor nas costas. As características do infarto em mulheres são muito menos típicas, com queixas de queimação ou agulhadas no peito ou ainda falta de ar sem dor. Qualquer dor nessas regiões que se mantêm por mais de 20 minutos deve ser investigada e considerada doença grave, especialmente se associada aos seguintes sintomas:

• Vômitos
• Suor frio
• Fraqueza Intensa
• Palpitações
• Falta de ar.

• Na presença dessas sensações, é de extrema importância procurar ajuda no pronto socorro mais próximo em no máximo uma hora. Conforme o tempo passa a dor diminui, mas o dano torna-se mais extenso e irreversível. Após 12 horas de dor, o músculo em sofrimento já morreu quase por completo.

Leia aqui a matéria na íntegra e assista aos vídeos.