Homem infectado com variante brasileira morre no Rio de Janeiro
Nova cepa de origem amazonense tem preocupado autoridades, já que ela é considerada mais transmissível que outras cepas
Um paciente de 55 anos infectado com variante brasileira do coronavírus morreu em Belford Roxo, na baixada Fluminense. A morte ocorreu no último dia 6, mas só foi informada pela Secretaria de Estado de Saúde na quarta-feira, 17. Ele foi diagnosticado com a cepa de Manaus e estava internado desde o dia 1º no Instituto Evandro Cruz.
O estado do Rio de Janeiro soma até o momento 5 casos de contaminados pelas variantes do coronavírus. São quatro pessoas infectadas pela variante de Manaus, chamada de P.1 – incluindo o homem de Belford Roxo, que morreu – e uma pessoa com cepa do Reino Unido.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, não é possível afirmar se esses pacientes foram contaminados no estado, ou se estiveram em outro locais.
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A variante brasileira foi identificada pela primeira vez em viajantes japoneses que estiveram em Manaus em janeiro. A cepa tem preocupado autoridades, já que ela é considerada mais transmissível que outras já identificadas em outros países, embora não se tenha confirmação de que seja mais letal.
O último balanço do Ministério da Saúde aponta que essa a mutação já foi identificada em quase 200 pessoas em 12 estados brasileiros. Outros 17 países também já encontraram a variante em viajantes que chegavam do Brasil.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) acompanha com preocupação essa nova variante e alertou que as mutações encontradas nessa cepa podem reduzir a neutralização por anticorpos. A entidade, no entanto, frisou que estudos adicionais são necessários para avaliar isso e também se há mudanças na transmissão, severidade dos sintomas.