Unicef choca pais para engajá-los contra violação dos direitos das crianças

12/10/2015 00:00 / Atualizado em 07/05/2020 00:30

 
 

Na maior feira de intercâmbio da América Latina, uma agência oferecia opções como lutar numa guerra civil com armas de verdade (Children Revolutionary Program), passar alguns dias em um campo de refugiados (Adventure Camp Program), executar trabalhos pesados (Work Experience Program) ou até estudar em escolas sem água, eletricidade ou material didático (Focusing Study Program).

Depois do choque e da resposta negativa dos pais a experiências impensáveis para seus filhos, eles descobriam que a ECA Exchange Programs – To Change Children’s Lives era uma agência fictícia que tinha sido montada pelo Unicef com a intenção de chamar a atenção para a triste realidade vivida diariamente por milhões de crianças e adolescentes no Brasil e no mundo que têm seus direitos violados.

O objetivo da campanha #aindadátempo era justamente “fazer com que os pais, ao imaginarem seus filhos nessas situações” se conectassem “com a gravidade do problema”, disse Edith Asibey, chefe de comunicação e parcerias do Unicef. “Nós estamos convencidos de que ainda dá tempo de garantir os direitos de todas as crianças e adolescentes, sem exceção.”

A organização pede que a população contribua com doações e denuncie no Disque 100 ou nos conselhos tutelares casos de violência, abuso ou discriminação contra crianças e adolescentes.

A campanha, que marca os 25 anos de vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente, foi elaborada pela Ogilvy Brasil.

Por QSocial